Após 120 dias de governo, Laércio Ribeiro fala como está a atual situação de Monlevade
Diversos assuntos foram abordados na coletiva, confira!
Foi realizada nessa terça-feira (27) uma coletiva de imprensa convocada pelo prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT). Vários pontos do plano emergencial dos primeiros 120 dias de governo foram abordados. Estiveram na linha de frente da coletiva junto ao prefeito: o vice, Fabrício Lopes (Avante); o procurador jurídico, Hugo Martins; o chefe de gabinete, Geraldo Giovani Silva e o líder da Assessoria de Comunicação, Dindão.
Começando a coletiva, Fabrício Lopes (Avante) ressaltou o momento em que a Prefeitura se encontra perante o cenário atual de pandemia.
“Nós vivemos um momento muitos difícil, principalmente no âmbito da saúde. Gostaria de agradecer a todo o nosso governo que vem fazendo a cada dia mais o melhor para a nossa cidade. A nossa busca é por tentar diminuir ao máximo as desigualdades sociais. Já construímos diversas ações nesses últimos 120 dias e colheremos muitos outros em breve. Te agradeço a tudo prefeito e peço por dias melhores”, finaliza.
O prefeito Laércio Ribeiro mostrou-se chateado com o estado de conservação em que encontrou a malha pública.
“Muitas das coisas estão idênticas como eu encontrei há 20 anos atrás. O DAE tem o problema de abastecimento, os postos de saúde com problemas. A Prefeitura sucateada em diversos setores. Na Policlínica eu fiquei até deprimido com o estado que está lá. No posto de saúde do Laranjeiras tem problemas no piso. Em outros, infiltrações. No DVO, carros parados por problemas mecânicos. Em diversos pontos, a cidade ficou estagnada”, ressalta o líder.
Caixa
Com relação ao dinheiro que a Prefeitura tem em caixa, Laércio diz não ser um dos grandes problemas no momento. Além disso, ele demonstrou um certo receio do que está por vir dos futuros desdobramentos da pandemia, como alta taxa de desemprego e uma possível terceira onda do coronavírus.
“Encontramos um caixa razoável. Todas as Prefeituras receberam muito dinheiro, portanto, economizaram em outras áreas. Só de transporte escolar, Monlevade economizou R$700 mil, por não estar tendo aulas presenciais”, enfatiza.
Com relação ao papel da população em meio à pandemia, Laércio, que é médico, demonstrou chateação pelo não cumprimento dos protocolos de higienização por parte de muitos populares.
“Entramos no olho do furacão. Estamos passando por uma pandemia, por isso a quantidade de decretos cotidianos. Convencer a população que pandemia existe, que o coronavírus mata é o mais difícil. Muitas pessoas vão em festa, não utilizam máscara, fica complicado. Por isso a onda de decretos restritivos”, disse chateado.
Ao questionado sobre os recursos destinados ao Hospital Margarida no combate ao coronavírus, Laércio diz que todos esforços estão sendo feitos. Além disso, respondeu sobre a situação do 2° andar da Secretaria de Saúde da cidade, que seria um possível hospital de campanha anteriormente.
“Nosso hospital é regional. Todos têm que ser atendidos aqui. O projeto de hospital de campanha (2° andar da Secretaria de Saúde) não tem condições para receber nada. Além disso, não conseguiríamos médicos e enfermeiros para trabalharem no local. Tivemos que reunir com entidades, Câmara, e pequenos recursos dos municípios vizinhos para ajudarem o Hospital Margarida. Estava igual cena de guerra no Centro de Terapia Intensiva (CTI)”, finalizou.