Contaminação da água: após autuação, Minax realiza limpeza do seu terreno; ETA Pureza recebe barreiras de proteção

Apontada como responsável pela contaminação por óleo do manancial da Pureza — que abastece 60% da cidade Itabira —, a Minax já cumpriu parte das determinações do auto de infração expedido pelos fiscais de meio ambiente e de posturas do município, que estipularam um prazo de 48 horas para que a empresa fizesse a limpeza do seu terreno e retirasse o material poluente, que foi levado para um local autorizado para receber esse tipo de resíduo. A informação foi confirmada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).

“Conforme determinado no auto de infração e divulgado em release distribuído à imprensa, a empresa tinha o prazo de 48 horas para limpeza do material no local onde foi despejado. O serviço foi feito no prazo determinado e acompanhado por uma fiscal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, destacou a assessoria de comunicação do Saae em nota enviada ao portal DeFato.

“A empresa autuada também enviou comprovantes de transporte e destinação do resíduo para o local adequado, além de notas fiscais referente ao serviço prestado por empresa licenciada para esta atividade”, completa o comunicado.

Além de confirmar que a Minax vem cumprindo as determinações do auto de infração, o Saae destacou que segue monitorando continuamente o manancial da Pureza para afastar o risco de resquícios da contaminação possam chegar até a Estação de Tratamento de Água (ETA).

Nesse processo, a autarquia municipal instalou barreiras de contenção de materiais suspensos e estruturas absorventes para impedir novas contaminações do reservatório. Os equipamentos foram doados pela mineradora Vale, após uma solicitação da Polícia Militar de Meio Ambiente.

“O Saae, junto com outros órgãos ambientais, tem mantido a situação em monitoramento contínuo para afastar esse risco de resquícios. Além disso, barreiras de contenção de materiais suspensos e barreiras absorventes foram instaladas na ETA Pureza exatamente para prevenir novas contaminações. O material foi doado pela Vale, atendendo um pedido da Polícia Militar de Meio Ambiente”, afirmou a autarquia em nota.