Balaio de Gato: As badernas noturnas transformaram Itabira numa “Casa da Mãe Joana”

Os “moderníssimos” botecos são cenários de incondicional caos social com som elevado a estratosféricos decibéis

Balaio de Gato: As badernas noturnas transformaram Itabira numa “Casa da Mãe Joana”
Foto: Reprodução/Redes sociais
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A irresponsabilidade social, escassez de cidadania e falta de civilidade parecem não ter limites. A região da Avenida Mauro Ribeiro, ironicamente nas proximidades do Santuário de São Geraldo, se transformou numa filial do inferno. Outros pontos da cidade sofrem com o mesmo problema.

Os “moderníssimos” botecos são cenários de incondicional caos social com som elevado a estratosféricos decibéis. Pouco importa se “sobrevivem” idosos, crianças, enfermos ou pessoas com autismo nas redondezas. A arruaça comprova que a cidade está literalmente sem lei. É terra do vale tudo.

E não adianta reclamar. Os impunes “BARderneiros” reagem ironicamente. A atitude, porém, deixa no ar uma dúvida: essa turba é agressiva de tão arrogante ou arrogante de tão agressiva?

Um morador da vizinhança da “sofisticada bodega” lamentou nas redes sociais: “eu tenho uma criança autista. É um tremendo desrespeito quando isso acontece. Não sei mais o que fazer. Como posso ser impedido de permanecer na minha própria casa por causa de alguns baderneiros?”.

A reação do bando explicitou falta de empatia e preconceitos de todas as formas, inclusive etarismo.

O nome da promoção deste final de semana ilustra a algazarra generalizada com precisão matemática: “fim de semana foda sem limites”. No fundo, a grotesca expressão é um insulto à Justiça, Ministério Público e polícias. Até quando?