Balanço: HNSD realizou quase 90 mil atendimentos em 2023; Pronto-Socorro atendeu mais 85 mil casos

O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira, realizou, na noite da última segunda-feira (29), uma assembleia para apresentar o relatório de atividades desenvolvidas em 2023 e prestar contas da instituição aos membros da Irmandade Nossa Senhora das Dores (INSD), mantenedora da entidade médica. De acordo com o levantamento, somente no ano passado foram realizado quase 90 mil atendimentos.

Atualmente, o HNSD presta atendimento médico em média e alta complexidade. Para isso, conta com 177 leitos, sendo 106 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e outros 71 leitos para a saúde suplementar (convênios médicos e atendimentos particulares). Conta também com 1.224 colaboradores e um corpo clínico formado por mais de 200 médicos. Pacientes da microrregião, que engloba 13 cidades, são beneficiados diretamente com o atendimento do hospital.

Em relação à essa prestação de serviço, em 2023, o HNSD realizou 88.067 atendimentos, com uma média de 241 pacientes por dia. Além de 9.595 internações, com média de 26 por dia. Ainda no ano passado, foram servidas 698.880 refeições — ou 1.915 por dia. Já no serviço de processamento de roupas, foram lavados 424.491 kg ao longo de todo o ano, com uma média de 1.162 kg por dia.

Ainda conforme o balanço do HNSD, foram 11.008 cirurgias em 2023, sendo uma média diária de 30 procedimentos. Somente no Pronto Atendimento (PA), estrutura dedicada à saúde suplementar, foram 55.528 atendimentos, média de 152 por dia.

Investimento

O relatório demonstrou, ainda, que o HNSD tem investido na ampliação dos seus serviços de alta complexidade, como hemodiálise, oncologia e cardiologia — consolidando, assim, a sua vocação nestas atividades e reafirmando o caminho para o crescimento.

O setor de hemodiálise atende, em média, 243 pacientes, realizando 2.894 sessões de hemodiálise por mês. Em 2023, registrou um total de 34.733 sessões de diálise.

Já a oncologia, apesar de ser um serviço que passou a ser ofertado recentemente, a partir de 2017, tem crescido ano após ano, saltando de 747 consultas realizadas em seu primeiro ano para 8.210 em 2023. É responsável por 6.588 sessões de quimioterapia e 542 cirurgias. Além de 34.655 serviços de imagem, 95 por dia. Ainda este ano, o HNSD terá a radioterapia, ampliando o tratamento oncológico na cidade.

Anteriormente, o serviço de hemodinâmica, que atua na cardiologia, era terceirizado. Em 2023, passou a ser oferecido pelo HNSD com equipe própria, uma otimização dos recursos frente ao crescimento gradativo da demanda por procedimentos de alta complexidade.

O diretor executivo do hospital, Alexandre Coelho, responsável por apresentar os números, destacou a importância da gestão responsável para os resultados apresentados. “A evolução dos serviços e melhoria dos processos no HNSD são resultado do trabalho da equipe e da coragem do Conselho Administrativo em enfrentar os desafios e buscar soluções”, afirmou.

Como novos desafios, o diretor executivo do HNSD destacou:

• Novo Estacionamento;
• Reforma e amplificação SND;
• Nova UTI e UI;
• Encerramento da reforma recepção principal;
• Criação do HUB de saúde e bem estar;
• Ampliação dos serviços cardiovascular e neurologia;
• Novo contrato com o Município.

Conheça os números do Samu e Pronto-Socorro Municipal

O HNSD também administra o Pronto-Socorro Municipal de Itabira (PSMI) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), conforme convênio firmado com a Prefeitura de Itabira, que é responsável por essas estruturas de urgência e emergência da cidade. Sobre essas unidades, o relatório apresentou alguns números que merecem destaque.

No ano passado, o Samu recebeu 25.444 ligações em sua central — com 2.401 resoluções por meio orientações — que resultaram em 8.694 atendimentos com envio de ambulâncias, com uma média de 24 casos diários. Já o PSMI realizou 87.354 atendimentos em 2023, tendo uma média diária de 230 pacientes.

Ainda conforme o relatório, o Pronto-Socorro realizou 64% dos atendimentos em clínica médica, 15% em ortopedia, 12% em cirurgias e 9% de pediatria.