Banco do Brasil encerra greve em Itabira, mas Caixa continua
Banco do Brasil retomou as atividades em Itabira

Bancários de bancos privados e do BB seguiram a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas assembleias realizadas nessa quarta à noite e aceitaram a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A Fenabran elevou a 7,5% a proposta de reajuste dos salários dos trabalhadores, um aumento real de 2%. A proposta também prevê piso de R$ 1.519 (aumento de 8,5%), valor dos auxílios-refeição e alimentação de R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia-ganho de 8,5); e uma alta de 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A proposta anterior previa reajuste de 6% nos salários.
Os bancários reivindicavam reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
Os dias de greve não serão descontados dos bancários, mas terão de ser compensados.