BH registrou aumento de mais de 800% de casos de dengue em 2023

Em 2023, a capital mineira teve 10 óbitos ao longo do ano

BH registrou aumento de mais de 800% de casos de dengue em 2023
O mosquito Aedes aegypti transmite as arboviroses dengue, zika e chikungunya. Foto: Agência Brasil

Os números de casos de dengue registrados em Belo Horizonte em 2023 acendem um alerta quando comparados a 2022: a capital mineira registrou um aumento de 858% no número de casos. Em 2022, a cidade registrou 1.282 positivos, no entanto, no ano seguinte o número saltou para 12.293.

Quanto ao número de mortes, Belo Horizonte teve aumento de 900% em comparação ao ano anterior. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2022 foi registrada apenas uma morte. Já em 2023, a capital mineira teve 10 óbitos ao longo do ano.

Segundo o Boletim Epidemiológico de Arboviroses Urbanas (Dengue, Zika e Chikungunya), divulgado nesta primeira semana do ano pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Belo Horizonte ficou apenas em terceiro lugar no ranking das cidades com mais casos prováveis da doença. Nas duas primeiras posições aparecem as cidades de Uberlândia e Uberaba, ambas no Triângulo, com 28.014 e 14.848 casos respectivamente.

Sintomas 

Os sintomas de dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Prevenção

A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde, são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos.

(Foto: Divulgação/SES-MG)