Brasil registra a maior inflação de fevereiro em 22 anos
O item que mais contribuiu para a aceleração do processo inflacionário foi o preço da energia elétrica residencial com um aumento de 16,8%
Nesta quarta-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a nova taxa inflacionária deste ano. O índice chegou a 1,31% e atingiu o maior patamar para fevereiro em 22 anos.
Esse número representa uma oscilação de 0,16% em relação a janeiro. Assim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses supera 5%.
O item que mais contribuiu para a aceleração do processo inflacionário foi a energia elétrica residencial com um aumento de 16,8%.
A inflação acumulada encontra-se em 4,5%. Desta forma, a variação do IPCA permanece acima do teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
A elevação no valor da luz foi consequência da recomposição do desconto concedido nas contas de janeiro, devido à distribuição do saldo positivo da Hidrelétrica de Itaipu. O bônus beneficiou 78 milhões de clientes com consumo inferior a 350 quilowatts em pelo menos um mês de 2023.
A inflação dos alimentos (0,7%) também pesou no acumulado geral. Os principiais vilãos deste segmento foram os ovos de galinha (15,4%) e café moído (10,8%).
Por outro lado, a batata-inglesa (-1,4%), arroz (-1,61%) e leite longa-vida (-1,04%) tiveram uma redução nos custos.
A alimentação fora de casa subiu com menor intensidade neste levantamento, 0,47% contra 0,67% em janeiro.
Confira a oscilação da inflação por grupo:
.Educação: +4,7%
.Habitação: + 4,44%
.Alimentação e bebidas: +0,7%
.Transportes: + 0,61%
.Saúde e cuidados pessoais: +0,49%
.Artigos de residência: + 0,44%
.Comunicação: + 0,17%
.Despesas pessoais: +0,13%
.Vestuário: 0%