Câmara aprova cessão de terreno ao HNSD; obras de expansão podem começar em 2025
O terreno servirá para a construção de um estacionamento com 300 vagas, uma Casa de Apoio para pacientes em tratamento oncológico e um prédio para englobar o setor administrativo do HNSD
Foi aprovado em primeiro turno, nesta terça-feira (21), na Câmara Municipal de Itabira, o projeto de lei 35/2024 que autoriza a Prefeitura Municipal a realizar a doação de um terreno de mais de 25 mil metros quadrados (m²) ao Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD). A área, avaliada em R$7,7 milhões, já foi desapropriada pelo poder Executivo Municipal.
O terreno servirá para a construção de um estacionamento com 300 vagas, uma Casa de Apoio para pacientes em tratamento oncológico e um prédio para englobar o setor administrativo do HNSD – possibilitando que a área do hospital e a sua capacidade de atendimento sejam dobradas.
Ontem, durante a 17ª reunião ordinária do Legislativo, o presidente Heraldo Noronha Rodrigues (Republicanos) decidiu que haveria apenas a primeira votação da matéria. Na próxima semana – além da segunda votação – o texto deverá receber duas emendas propostas por Júlio César de Araújo “Contador” (PRD). O vereador pretende modificar um artigo do projeto para “efetivar” a doação da área, pois em sua visão, o atual texto apenas cede o espaço – dando direito de uso ao HNSD por tempo limitado. Outra mudança a ser sugerida por Júlio, é que a construção da Casa de Apoio e do estacionamento sejam incluídas no projeto de lei como condicionantes à doação.
Alexandre Coelho, diretor executivo do Hospital Nossa Senhora das Dores, concedeu entrevista à imprensa após a reunião e celebrou a aprovação do projeto em primeiro turno. De acordo com o representante do HNSD, a expectativa – após a conclusão de todos os trâmites – é que as obras de expansão comecem já em 2025, com prioridade para a construção do estacionamento, visto como uma carência da unidade de saúde
“Dentro dessa tramitação, dessa parte burocrática toda alcançada, a gente pretende já iniciar o projeto arquitetônico, trabalhar as questões de aprovações frente aos órgãos que fazem as validações de construção no nosso município (…) A gente tem essa esperança de que nesse terreno, a gente consiga dentro do próximo ano já estar com a obra já iniciada”, comentou.
Ainda de acordo com o diretor executivo, cerca de 15 mil m² do terreno fazem parte de áreas não apropriadas para construção, portanto, ainda serão feitos estudos para observar o que será feito com esta parcela de espaço.