Câmera livra estátua de Drummond dos vândalos em Copacabana

Foram 34 fotos, nove afagos, dois tapinhas na careca e três bate-papos em uma hora –das 14h às 15h da quarta-feira. Tudo captado por uma discreta câmera em um poste em frente à estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), no calçadão de Copacabana, no Rio.

Turistas abraçam estátua de Carlos Drummond de Andrade e posam para foto; situação se repete várias vezes

"A câmera acabou com o vandalismo", diz o prefeito Eduardo Paes. Em 13 meses, não houve nenhum registro de dano a estátua depois de ter tido os óculos roubados ou danificados oito vezes desde a inauguração.

Do gabinete, Paes tem acesso às imagens da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Acompanha o vaivém de cariocas e turistas pelo banco ocupado pela réplica em tamanho natural do poeta de Itabira (MG). O cenário de cartão-postal é tomado por turistas que, entre um banho de mar e uma água de coco, interagem com o monumento.