Campanha ‘Pé na Faixa’ visa educar motoristas e pedestres e reduzir número de atropelamentos em Itabira
Segundo a Transita, no ano passado foram 64 ocorrências no âmbito urbano do município, com uma morte registrada
O respeito à sinalização e o uso da faixa de pedestres terá importante foco neste mês de abril, em Itabira, com a campanha “Pé na faixa”. A mobilização teve início na manhã desta segunda-feira, 2 de abril, e ocorrerá durante todo o mês.
A Transita, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Trânsito (SMOTT), é responsável pelas ações de conscientização, voltada a pedestres e motoristas. Entre as iniciativas, estão previstas a realização de bitze educativas, com adesivação de carros e motocicletas, palestras apoiadas por empresas públicas e privadas, abordagens em portas de escolas e em todas as entradas da cidade estão sendo instaladas faixas educativas.
A diretora de Educação no Trânsito da Transita, Edivânia Fernandes das Mercês, informou que dez ônibus da Cisne circulam com referências à campanha no vidro traseiro (divulgação bus door).
Nesta manhã, houve abordagens internas nos transportes coletivos, quando foram levadas informações sobre a importância de comportamentos seguros no trânsito. Edivânia afirmou que no ano passado aconteceram 64 atropelamentos no âmbito urbano, com uma morte foi registrada. “Então, a gente quer diminuir neste ano o número de atropelamentos de forma bem significativa”, define. Ainda segundo informou, houve registro considerável de motos envolvidas nesses atropelamentos.
Haverá ainda ações voltadas especificamente aos motociclistas e aos condutores de veículos de quatro rodas. Serão realizadas abordagens focadas nos pedestres, tendo como público-alvo principalmente os idosos, uma vez que as estatísticas mostraram que foram as principais vítimas de acidentes de trânsito em 2017.
A diretora educacional chama a atenção para a principal causa provável desses acidentes, baseadas nos boletins de ocorrências da Polícia Militar: falta de atenção, tanto do pedestre que circula pelas vias, quanto do motorista que conduz o veículo. “Esses dados só mostram que com um pouco mais de atenção e um pouco mais de educação, digamos assim, nós conseguimos reverter esse quadro”, finaliza.