Glaucoma: o que é, quais os riscos e como prevenir?

Doença oftalmológica que afeta pelo menos uma em cada 50 pessoas idosas em todo planeta

Glaucoma: o que é, quais os riscos e como prevenir?

O glaucoma é uma doença oftalmológica que afeta pelo menos uma em cada 50 pessoas idosas. Devido a problemas causados pelo aumento da pressão intraocular, o glaucoma danifica o nervo óptico e pode provocar uma perda parcial da visão ou mesmo cegueira total. Confira o texto da oftalmologista Dra. Anielle Lafayette sobre o tema:

O nervo óptico é a via que transmite imagens do olho para o cérebro. À medida que o nervo óptico é danificado, áreas cegas vão se desenvolvendo impedindo a boa visão. Muitas pessoas não percebem o glaucoma em seus estágios iniciais, uma vez que pode não haver sintomas por se tratar de uma doença silenciosa. O glaucoma precisa ser detectado precocemente para que o tratamento seja bem sucedido. A fim de se evitar sua principal complicação, a cegueira, que, nesses casos, será irreversível.

Causas e sintomas

O glaucoma é causado por um problema no sistema de drenagem do olho. O globo ocular produz um líquido claro e transparente, chamado humor aquoso, que é responsável pelo suprimento de nutrientes ao olho e pela manutenção da pressão intraocular em níveis normais. O glaucoma ocorre quando se desenvolve um bloqueio no mecanismo de drenagem impedindo que o humor aquoso saia do olho facilmente. Uma vez que o líquido continua sendo produzido, a pressão intraocular vai gradualmente subindo (por meses ou anos). Quando a pressão intraocular fica muito acima dos níveis normais, as fibras do nervo óptico são danificadas.

Uma vez que o aumento da pressão intraocular não costuma causar dor (a não ser em níveis já extremamente altos), o paciente muitas vezes não apresenta nenhuma queixa e pode, portanto, não saber que tem a doença.

O glaucoma causa comprometimento da visão periférica, mas esse sintoma normalmente ocorre em fases mais tardias da doença, quando já há comprometimento importante do nervo óptico. Por essa razão, somente exames específicos realizados em uma consulta oftalmológica são capazes de diagnosticar se você tem ou não a doença.

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O glaucoma causa comprometimento da visão periférica – Foto: Divulgação

Exames preventivos e diagnóstico

Exames oftalmológicos realizados anualmente após os 35 anos de idade é a melhor maneira de prevenir a perda visual. A doença tem mais incidência em pessoas de cor negra, diabéticos ou com histórico de glaucoma na família. Em uma consulta oftalmológica é avaliada a pressão intraocular e o nervo óptico. Além de outros exames complementares como campo visual computadorizado.

Tratamento

O objetivo do tratamento é reduzir a pressão intraocular. Os colírios atuam melhorando o sistema de drenagem ou reduzindo a produção do humor aquoso evitando a progressão da doença.

Em casos onde a redução da pressão intraocular não é alcançada apenas com o uso dos colírios, uma aplicação a laser ou mesmo uma cirurgia pode se fazer necessário.

Glaucoma é usualmente um problema que durará toda a sua vida. Nunca pense que você está curado, nem suspenda o tratamento sem ordem médica. Sem tratamento, o glaucoma pode causar cegueira total. Por outro lado, tratamento apropriado e seguido a risca pelo paciente, assim como exames regulares, podem ajudá-lo a preservar sua visão pelo resto da vida.

*Conteúdo patrocinado pela Itaótica.

 

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