7 de maio: Dia Nacional de Prevenção à Alergia
Médico pediatra Wenderson Clay
O médico pediatra, membro do corpo clínico do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Wenderson Clay, fala sobre alergia respiratória, um problema que se relaciona diretamente à rinite e asma e que afeta e, muito, as crianças. Para se ter uma ideia da incidência, em Itabira uma média de 15 a 20% das crianças têm asma e 30% apresentam rinite, de acordo com o Dr. Wenderson.
O que é a alergia respiratória?
A alergia é um termo médico que exprime reações de defesa do organismo a determinados fatores do ambiente que são denominamos antígenos. Esses antígenos podem desencadear reações relacionadas com os diversos sistemas do organismo, como pele, olhos, sistema digestivo e, principalmente, sistema respiratório.
Quais os sintomas mais comuns?
No sistema respiratório a rinite e a asma na criança têm relação direta com a alergia. A rinite é caracterizada por prurido (coceira) nasal, espirros, coriza e obstrução nasal. A asma é caracterizada por crises recorrentes de falta de ar, chieira no peito e dificuldade para respirar.
Alergia tem cura?
Efetivamente não há cura, mas existe tratamento eficaz.
Quais os cuidados que se deve ter com uma criança alérgica?
Evitar a exposição aos fatores ambientais envolvidos, como ácaros, contato com pelos de cão e gato, penas, mofo entre outros. Além do controle ambiental, o tratamento correto deve ser estabelecido por profissional qualificado.
Que tipo de pessoa está mais propensa a apresentar o problema?
Filhos de pais alérgicos têm maior probabilidade de desenvolverem alergias. Além do fator genético, a exposição repetida e maciça aos alérgenos (agentes capazes de produzir alergia) leva ao desenvolvimento e manutenção da alergia.
A queda de temperatura aumenta as chances da criança ter crises respiratórias?
Sim. No outono e inverno há maior propagação de vírus que desencadeiam as crises, e o próprio fator clima seco e frio contribui para a piora das crises alérgicas de asma e rinite.