De convênio assinado, Funcesi estima em até 20 meses início do curso de Medicina

De acordo com o presidente do Conselho Executivo e com o presidente da instituição, José Luiz Scaglione, o processo agora é montar o projeto, com elaboração do corpo docente, biblioteca, laboratórios e outros aspectos técnicos exigidos pelo MEC. Depois, a documentação será enviada ao Governo Federal. A partir disso, o andamento depende do Ministério da Educação. “A gente calcula entre 15 e 20 meses, pela experiência que temos em trazer novos cursos. Nosso recorde foi de nove meses para Turismo e o mais demorado foi de 15 meses para Direito”, comenta Nélio Alvarenga.

Em seu discurso, o prefeito João Izael Querino Coelho afirmou que esse convênio é um presente de aniversário para Itabira, que completa 163 anos no próximo domingo, 9 outubro. O chefe do Executivo definiu o projeto de trazer o curso de Medicina como um “grande desafio”. “O difícil a gente faz a agora. O impossível demora um pouco, mas faz”, afirmou, citando uma frase do primeiro premiê de Israel, Ben Gurion.

O prefeito ainda citou que a concretização do curso de Medicina é a consolidação da Funcesi e uma grande alternativa para a diversificação da economia, hoje totalmente atrelada à mineração. “Investir para que Itabira seja uma cidade polo em educação e saúde é o que tem que ser feito. E, sem sobra de dúvidas, esse crescimento passa por formar profissionais dentro de nossa cidade. É nesse sentido que o curso de Medicina tem grande importância”, falou o prefeito, em entrevista a DeFatoOnline depois da solenidade.

Um bom público esteve no auditório da Funcesi para a assinatura do convênio. Participaram alunos, funcionários e diretores da instituição, secretários de Governo, vereadores e outras pessoas da comunidade. A mesa de honra foi composta, além do prefeito e do presidente da escola, José Luiz Scaglione, pelos secretários de Educação e Saúde de Itabira, José Gonçalves e Alcides Escolástico, e pelo presidente da Câmara, Tãozinho Leite (PP).