Itabira passa a contar com tratamento de equoterapia
A pequena Andressa não vai mais precisar ir a Belo Horizonte para buscar tratamento
A psicóloga e coordenadora do programa, Tarsila Guerra Mafra, fez a apresentação de uma aula inaugural com a aluna Andressa Emanuele Lelis, 9 anos. Ele tem Síndrome de Angelman, que é um distúrbio neurológico causador de retardo mental, alterações do comportamento e algumas características físicas distintivas. A menina já fazia equoterapia em Belo Horizonte há um ano e três meses e com o início do programa em Itabira poderá continuar o tratamento na cidade.
Segundo a mãe de Andressa, Milene Fernanda Lelis, 29 anos, desde que a filha começou a fazer equoterapia, só teve benefícios. “Ela tem apresentado um quadro evolutivo. Melhorou muito a postura, ela agora consegue se sentar e melhorou também o comportamento”, conta.
Tarsila explica que a equoterapia é um método terapêutico que utiliza cavalos para estimular o cérebro de pessoas que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), paralisia cerebral leve e grave, ou ainda pacientes altistas, disléxicos, hiperativos entre outras deficiências e que traz diversos benefícios a curto e longo prazo dependendo do tipo de enfermidade. “O movimento do cavalo possibilita estímulos visuais, auditivos e sensoriais. A equoterapia é como o atendimento no consultório, mas com a diferença que conseguimos trabalhar todo o corpo do paciente mais rápido”, explica.
De acordo com o prefeito João Izael, a implantação do programa de equoterapia em Itabira era um desejo desde o seu primeiro mandato. No entanto, para que isso se concretizasse sugiram algumas dificuldades, vencidas com a ajuda de parceiros. “O meu Governo foca sempre no ser humano e esta é uma realização muito importante da minha passagem pela vida pública. Este é apenas o início do trabalho. O projeto será expandido de acordo com a demanda melhorando a qualidade de vida dessas pessoas”, afirmou o chefe do Executivo.
Para começar os trabalhos, a Prefeitura de Itabira recebeu dois animais preparados e, conforme a coordenadora do programa, já está sendo estudada uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para encontrar uma forma de atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que tenham a necessidade de tratamento.