Jovem são-gonçalense precisa de ajuda para tratar tumor cerebral raro
Jovem agradece a ajuda de todos e diz que qualquer valor doado será bem muito bem-vindo
Familiares, amigos e até empresas estão realizando uma campanha de doação para a são-gonçalense Iuly Cristine de Sena. A jovem de 20 anos luta contra um tumor cerebral maligno e raro, chamado Hemangiopericitoma, há quatro anos. A garota, que apesar de esbanjar sorrisos por onde passa, segundo explicou, está em estágio terminal, devido aos diagnósticos médicos recebidos. “E como eu nunca desisto, sempre pedindo a Deus uma solução, Ele enviou um médico de boas referências, que me deu 50% de chances. E enquanto houver 1%, eu não vou desistir”, contou Iuly.
Agora, ela precisa tomar urgentemente um medicamento para ajudar em seu tratamento. Mas, o custo extremamente elevado, de R$ 34 mil, fez com que família da jovem acionasse a Justiça para tentar a liberação do remédio, mas, não obteve retorno positivo. A quantia de R$ 20 mil já foi alcançada através de doações em campanhas. Ainda são necessários R$ 14 mil para a aquisição do remédio. Nesta sexta-feira, 22 de dezembro, a família tentará comprar, pelo menos, metade do medicamento, com o valor que tem, em Belo Horizonte.
Iuly agradece a ajuda de todos e diz que qualquer valor doado será bem muito bem-vindo. “Queria agradecer a cidade e a região pelas campanhas em levantar financeiramente fundos, que me dão segurança nessa nova etapa do tratamento. Bom ver o mover de Deus unindo os corações de todos em uma só causa, me encorajando a nunca desistir. Queria pedir para não ficarem tristes e que continuem acreditando em mim e no agir de Deus”, pediu. Desde que descobriu a doença, a são-gonçalense já passou por diversas cirurgias, sessões de quimioterapia, radioterapia e foi tratada por vários especialistas.
Quem puder doar qualquer valor, seguem dados da conta:
Caixa Econômica Federal
Agência: 3377
Conta: 00004216-2
Histórico
Quando descobriram o tumor em Iuly Cristine, os médicos não conseguiram tratamento eficaz, então, resolveram pesquisar a fundo. Ela foi a vários outros médicos, mas todos com a mesma resposta, de que, pelo fato de ser uma doença rara, não havia tratamento adequado.
A jovem iniciou uma maratona pela vida, sendo testados quatro tipos de quimioterapia, que não obtiveram muito sucesso. Passou por dois tipos de biópsia e por duas cirurgias no pescoço. Ao longo do tratamento, foram descobertos também oito tumores pequenos no pulmão. Ela fez sessões de radioterapia, que também não obtiveram efeito por muito tempo. Agora, a garota diz esperar em Deus pela melhora de seu quadro de saúde. “Essa tranquilidade Deus tem me dado. Desde que o médico disse que eu estava na terminal, a única coisa que pensei foi em lutar mais”.