Febre amarela já matou 11 pessoas em Minas desde o final de 2017, confirma governo

Nova Lima foi a cidade que registrou o maior número de mortes no estado (quatro)

Mais duas mortes por febre amarela foram confirmadas pelo governo de Minas Gerais, nessa segunda-feira, 15 de janeiro. Com as novas confirmações, chega a 11 o total de óbitos pela doença desde o fim do ano passado.

As últimas duas mortes se referem a pacientes de Goianá, na Zona da Mata, e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Nova Lima foi a cidade que registrou o maior número de mortes no estado (quatro).

Conforme a SES, as mortes registradas no estado se referem a pacientes de seis cidades: quatro em Nova Lima; uma em Brumadinho,  duas em Mariana; uma em Carmo da Mata; uma em Barra Longa; uma em Mar de Espanha e uma em Goianá.

A secretaria também informou que, ao todo, 12 pessoas no estado tiveram diagnóstico positivo para febre amarela. Além dos 11 pacientes que morreram, um morador de Brumadinho foi infectado pela doença, mas se curou. Outras oito mortes e outros 26 casos de pessoas que estão internadas ou tiveram cura estão sob investigação em Minas, conforme a SES.

A doença

A febre amarela é transmitida por mosquitos a pessoas não vacinadas em áreas de mata. A vacinação está disponível nos postos de saúde de todo o país e é recomendada para pessoas que habitam ou visitam áreas com risco da doença. Uma dose apenas garante imunidade por toda a vida. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe. Não existe nada específico para tratar o doente. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

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