Secretaria de Saúde confirma morte de itabirano de 42 anos por febre amarela

Atualizado às 9h20 de 01/02 para acréscimo de informações.

A Secretaria Municipal de Saúde de Itabira confirmou a primeira morte de um morador da cidade por causa da febre amarela. O resultado foi divulgado pela superintendente de Vigilância em Saúde, Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta, durante entrevista coletiva no fim da tarde desta quarta-feira, 31 de janeiro. A vítima é um homem de 42 anos, morador da zona rural.

Segundo Thereza, o itabirano deu entrada no Pronto-Socorro Municipal no dia 19 de janeiro, com febre. Foi medicado, ficou em observação e recebeu alta. Após alguns dias, retornou ao hospital e foi internado. O paciente entrou no caso de insuficiência renal e, posteriormente, foi encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não resistiu. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, ele estava sob o protocolo das febres hemorrágicas (dengue, chikungunya, febre maculosa e febre amarela).

A morte aconteceu no dia 27. De acordo com a Prefeitura de Itabira, a vítima era um trabalhador rural. Thereza Andrade preferiu não especificar a localidade em que o homem morava, disse apenas que é uma área próxima ao bairro Pedreira. Ela ainda acrescentou que trata-se de uma região com cobertura vacinal e que a pessoa que morreu se recusou a ser imunizado. “Temos todos os registros. Ele não quis se vacinar”, disse.

Ainda durante entrevista coletiva, a chefe da Vigilância em Saúde informou que foram encontrados dois macacos mortos em Itabira neste mês. Um no dia 13, no Barro-Branco, próximo à balança de pesagem de veículos, e outro no dia 18, no bairro Conceição, perto da portaria da Vale. Os dois foram enviados para exames na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte, e a Secretaria de Saúde ainda aguarda os laudos.

Apesar da confirmação de uma morte, Thereza se mostrou tranquila quanto à situação de Itabira e afirmou que a cobertura vacinal no município se aproxima dos 90%. Segundo ela, os trabalhos nos postos de saúde já estão intensificados e o controle tem sido rígido por parte da Vigilância em Saúde.