Jovem de Itabira que pedia doação de sangue, agora faz tratamento contra doença rara
Hethaly pode precisar de transplante de medula se não obtiver bons resultados no tratamento medicamentoso
A itabirana Hethaly Bárbara Marques, que motivou campanha de doação de sangue no final do ano passado, continua internada no Hospital Felício Roxo, em Belo Horizonte. A jovem tratava uma anemia profunda e tinha queda de plaquetas e agora foi diagnosticada com uma doença rara, conhecida como Aplasia da Medula Óssea. A enfermidade faz com que a medula perca seu funcionamento normal.
Por causa desse quadro, a moça precisa constantemente de doações de sangue e plaquetas, devido à queda de plaquetas e de hemoglobina. Hethaly está em tratamento com a administração de medicamentos. Caso a medula não reaja positivamente ao tratamento, ela precisará fazer um transplante de medula óssea. “Já estou cadastrada no banco de medula, aguardando alguém compatível, caso os medicamentos não correspondam ao esperado”, disse, na esperança de que tudo corra bem.
Ela deixou claro que precisará do transplante apenas se não obtiver bons resultados no tratamento medicamentoso. Enquanto isso, já está na fila de espera. Hethaly conta que conseguiu muitos doadores de sangue, e aproveita para agradecer aos que se solidarizaram à sua causa: “Agradeço a todos que fizeram isso por mim, mas ainda há falta de sangue no banco do Hemoter (Clínica Romeu Ibrahim de Carvalho, em Belo Horizonte). Eu agradeço a todos pela corrente de oração e pelas doações de sangue e plaquetas que fizeram por mim. Obrigada!”.
A itabirana explica que para doar o material ósseo, os candidatos fazem um cadastro num centro de hematologia, informando que deseja ser um doador do material. É colhido um tubinho de sangue para fazer a análise do DNA. Esses dados são inseridos no sistema do banco de medula e há um cruzamento dos DNA’s. Aquele que for compatível com o receptor é convocado pelo centro hematológico para o transplante.