Catas Altas confirma primeira morte por febre amarela

Município intensifica ações para coibir o avanço da doença

Catas Altas confirma primeira morte por febre amarela

A Prefeitura de Catas Altas confirmou a primeira morte por febre amarela no município. Outros três casos suspeitos estão sendo investigados pelo município e aguardando resultados de exames pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Os dados estão no último relatório informado pela Secretaria Municipal de Saúde.  

Os números ligaram alerta na Prefeitura de Catas Altas. O município intensifica as ações de combate à febre amarela. Além do monitoramento rápido de cobertura vacinal pelos enfermeiros, através de visita domiciliar e conferencia do cartão de vacina da população e dos servidores municipais, a Prefeitura está realizando o chamado bloqueio vetorial com aplicação de inseticida com priorização das áreas suspeitas.

“É importante que a população se previna. Além de tomar a vacina, usar repelente e mosquiteiro”, destaca a secretária de saúde Maria Tereza Hosken. Segundo levantamento da Estratégia de Saúde da Família, apenas algumas pessoas ainda não se vacinaram e outras se recusaram a tomar a vacina.

“No ano de 2017, realizamos uma grande mobilização a fim de facilitar o acesso da população a vacinação, incluindo a zona rural, ativamos a sala de vacinas do Morro da Água Quente, realizamos vacinação extramuro, monitoramos rotineiramente os cartões espelho e o registro no Sistema de Informação do Programa de Imunizações (SIPNI) e ampliamos o horário de funcionamento da sala de vacina no horário do almoço e às quartas-feiras até as 19 horas”, completa Maria Tereza.

Além disso, a equipe da saúde de Catas Altas orientou e capacitou os funcionários do Santuário do Caraça. O parque passou a exigir, desde então, o cartão de vacinação para entrada de seus visitantes. Também foram feitas visitas às pousadas, orientações às empresas e população, aplicações de inseticida para combate ao mosquito, entre outras medidas.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), desde julho de 2017, já foram confirmados 183 casos da doença em Minas Gerais. Deste total, 76 evoluíram para óbito e outros 404 continuam em investigação.

O Governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em cinco áreas do estado, somando 162 municípios, incluindo a regional de Itabira, na qual está inserida Catas Altas. 

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