Servidores da GRS de Itabira integram movimento que cobra promessas do governo estadual

As 28 gerências regionais de Saúde e a Cidade Administrativa (nível central) aderiram ao movimento

Servidores da GRS de Itabira integram movimento que cobra promessas do governo estadual
Servidores protestaram em frente à GRS de Itabira

Servidores efetivos da Gerência Regional de Saúde (GRS) realizaram uma mobilização em frente à sede da unidade em Itabira na manhã desta quarta-feira, 28 de fevereiro. A ação acontece em todo estado e conta com apoio do SindPúblicos e da Associação dos Especialistas em Política e Gestão da Saúde de Minas Gerais.

As 28 gerências regionais de Saúde e a Cidade Administrativa (nível central) aderiram ao movimento. Durante todo o dia, cerca de 35 servidores vestindo roupas pretas se concentram em frente à sede da GRS, no bairro Esplanada da Estação. Eles empunham cartazes com frases de reivindicações, levantam balões de “luto” e usam apitos para chamar atenção.

Os profissionais pedem o cumprimento de promessas feitas pelo governador Fernando Pimentel (PT) à classe. As reivindicações se concentram na isonomia (tratamento igualitário) de ajuda de custo como em outros órgãos do Governo; cumprimento da promessa de que a carga horária passe das atuais 40 horas semanais para 30 horas – nem que seja parcelada ao longo dos próximos anos; além de reajuste inflacionário de todo o período (entre 2015 e 2018).

Além disso, os efetivos alegam que está para vencer em fevereiro de 2019 um concurso público que foi realizado em 2014. Pouquíssimos aprovados foram chamados para a GRS de Itabira, o que tem causado sobrecarga nos atuais efetivos.  Através do concurso, seriam destinados à cidade mais de 30 profissionais aprovados, mas só cinco foram chamados.

“Sem aqueles que foram aprovados, gera uma sobrecarga. E isso se reflete diretamente na qualidade do serviço que nós teríamos condições de ofertar à população caso tivéssemos a parte de recursos humanos completa”, afirmou uma profissional que preferiu não se identificar.

Servidores da saúde querem isonomia de direitos com profissionais de outras áreas – Foto: Tatiana Santos/DeFato

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