Conscientização sobre o autismo é tema de simpósio em Itabira

Doutor Marcone de Souza Oliveira, neurologista infantil, abordou: “Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)”

Conscientização sobre o autismo é tema de simpósio em Itabira

O autismo esteve em foco em Itabira nesse sábado, 28 de abril, encerrando o mês em que se lembra o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data é comemorada em 2 de abril.

O 1º Simpósio Itabirano de Autismo, foi realizado numa parceria entre Prefeitura de Itabira e Câmara Municipal, por meio da Escola do Legislativo Professor Paulo Neves. A ação representou uma importante iniciativa para os avanços e melhorias na saúde da população itabirana.

Na ocasião, centenas de pessoas participaram das palestras de conscientização sobre o diagnóstico e tratamento da doença, esclarecida por diferentes especialistas da área.

O doutor Marcone de Souza Oliveira, neurologista infantil, abordou o tema “Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA)”.  Em seguida, a psicóloga especialista em neuropsicologia, Luciana Freitas Silva Magalhães, falou sobre a “Alfabetização de Criança com TEA”.

Por fim, “O Autismo e o Brincar” foi o tema da palestra da psicóloga Gleice de Castro Nogueira, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e em Transtorno do Espectro Autista. O evento foi realizado no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) pela manhã.

Centenas de participantes lotaram a FCCDA (Foto: PMI)

Autismo

Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum, maior ou menor limitação na comunicação, seja linguagem verbal e/ ou não verbal; na interação social; além de comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.

Neste espectro o grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação (por exemplo, autistas de alto funcionamento, síndrome de Asperger) até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias (AVDs), ao longo de toda a vida.

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias, medicamentos, e  muito amor, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.

Serviços relacionados