Implantação de cirurgia cardiovascular no HNSD é tema de reunião em Brasília

Para execução do convênio com o Ministério da Saúde, conforme explicou o provedor Vaquimar Vaz, é necessário uma intervenção política

Implantação de cirurgia cardiovascular no HNSD é tema de reunião em Brasília
HNSD luta para oferecer cirurgia cardiovascular – Foto: Divulgação

Dentre as reuniões do provedor do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Vaquimar José Vaz, na semana passada em Brasília, no Ministério da Saúde, uma delas foi a implantação da cirurgia cardiovascular em Itabira. A execução do convênio para a realização deste serviço, segundo o provedor, está em fase de estudo de viabilidade estrutural e econômica, mas ele garantiu que o município tem grandes chances de prestar mais este “benefício à saúde regional”.

De acordo com o provedor, a implantação de um serviço público depende da aprovação e principalmente do acompanhamento do Ministério da Saúde. Em Itabira, a Gerência Regional de Saúde (GRS) começou os estudos de viabilidade, após uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde. Para execução do convênio, conforme explicou o provedor, é necessário uma intervenção política.

“Este estudo de viabilidade já está bem adiantado, mas quando chega lá em Brasília, depende de uma negociação política. Hospital nenhum pode implantar serviço púbico sem consultar o Ministério da Saúde. Então, o Mistério da Saúde conhecendo a nossa capacidade, já sabe que estruturalmente e geograficamente estamos em condições de receber as cirurgias cardiovasculares”, afirmou Vaquimar Vaz.

O investimento em outras áreas, como a melhoria e expansão do bloco cirúrgico, a abertura de uma nova Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com a abertura de mais 10 leitos são fatores que contribuem para que o HNSD possa se credenciar para a realização das cirurgias cardiovasculares.

“Tem três anos que estamos nos preparando fisicamente para receber os serviços. Tendo tudo isso, mais uma equipe médica, a Secretaria de Saúde já solicitou a inclusão de mais estes serviço. Agora está na mão da GRS fazer os estudos, após, é necessário reunir com os órgãos do Estado e começar a correr atrás das questões políticas do Ministério da Saúde”, explicou o provedor.

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