Hospital Margarida ameaça fechar as portas caso dívida do estado perdure

O Hospital Margarida, de João Monlevade, ameaça fechar as portas caso uma dívida de R$ 4,2 milhões, não seja quitada pelo Governo de Minas Gerais. Segundo a entidade, o débito é referente a atrasos no pagamento da produção hospitalar, através do convênio Pro-Hosp. Segundo o provedor da entidade e presidente da Associação São Vicente de […]

Hospital Margarida ameaça fechar as portas caso dívida do estado perdure
Hospital Margarida vive situação financeira preocupante – Foto: O Popular

O Hospital Margarida, de João Monlevade, ameaça fechar as portas caso uma dívida de R$ 4,2 milhões, não seja quitada pelo Governo de Minas Gerais. Segundo a entidade, o débito é referente a atrasos no pagamento da produção hospitalar, através do convênio Pro-Hosp.

Segundo o provedor da entidade e presidente da Associação São Vicente de Paulo (ASVP), mantenedora do hospital, José Roberto Fernandes, a falta de repasses ocorre desde 2016. “Há cerca de dois anos, o governador Fernando Pimentel não paga. O Hospital Margarida produziu, buscou empréstimo bancário para comprar medicamentos, pagar médicos e funcionários na esperança que o Governo do Estado honrasse a Constituição,  mas não pagou.  A situação é grave e ameaça o bom funcionamento ”, diz José Roberto.

O provedor se mostra preocupado após o futuro governador, Romeu Zema, não ter garantido o pagamento imediato da dívida que será deixada por Pimentel. “Não tem como o Hospital sobreviver a esse calote. O próximo governador já deu entrevista dizendo que ele só vai pagar as dívidas de sua gestão. Isso inviabilizará a funcionalidade do hospital que só está hoje com as contas em dia porque pegou empréstimo”, afirma.

Os recursos cobrados pelo Hospital Margarida são de serviços prestados e não pagos pelo Governo de Minas Gerais. Segundo a instituição, os estado não pagou nem pelo atendimento a policiais militares, entre os meses de junho e novembro de 2018, totalizando R $115.787,40.

Ainda de acordo com José Roberto, a casa de saúde estuda meios para evitar que o fantasma do fechamento volte a assombrar o Margarida. Para ele, “falta mais responsabilidade com o hospital, que é fundamental para o salvamento de vidas”. “A situação é grave e preocupante”, define.

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