Secretaria de Estado de Saúde faz recomendações a torcedores visando a Copa América
A edição 2019 da Copa América, que será sediada no Brasil, deve contar com torcedores vindos de 99 países, segundo informações publicadas pelo Comitê Organizador Local, no site oficial da competição. Além de pessoas vindas dos países participantes da competição mais antiga entre seleções de futebol, são esperados visitantes vindos de vários continentes, incluindo nações com pouca […]
A edição 2019 da Copa América, que será sediada no Brasil, deve contar com torcedores vindos de 99 países, segundo informações publicadas pelo Comitê Organizador Local, no site oficial da competição. Além de pessoas vindas dos países participantes da competição mais antiga entre seleções de futebol, são esperados visitantes vindos de vários continentes, incluindo nações com pouca tradição no esporte, como Chipre e Tanzânia.
Minas Gerais é um dos Estados em que haverá visitação, sobretudo levando em conta que Belo Horizonte vai receber jogos importantes, tanto na fase classificatória, quanto as semifinais do torneio. Por conta do fluxo de turistas no período de transmissão, algumas dicas são importantes para que brasileiros e estrangeiros possam aproveitar o período dos jogos com saúde.
De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Janaina Fonseca Almeida, como a situação de saúde de cada um dos países no mundo é diferente da brasileira, há o risco de chegada de algumas doenças transmissíveis originadas em outros países. “Podemos dar como exemplo o sarampo, a rubéola, a difteria, a influenza, a catapora entre outras, que podem pôr em risco a saúde da população brasileira desprotegida”, explicou. No entanto, há que se pensar também no contato do turista com doenças endêmicas em Minas.
“Dengue, chikungunya, febre amarela e outras doenças de transmissão alimentar e hídrica podem acometer pessoas que vêm ao Brasil para prestigiar a Copa América ou outros locais turísticos e, ao regressarem a seus países, podem estar acometidas por algumas dessas enfermidades”, alertou.
Quanto à imunização, trata-se de uma forma de preservação da saúde de maior efetividade. O coordenador de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES, Gilmar José Coelho Rodrigues, enfatiza que a vacinação deve ser prévia, conforme o calendário de imunizações. “O ideal é que a pessoa se vacine pelo menos 15 dias antes da viagem a locais com eventos internacionais”, indicou. Apesar de não haver exigência de comprovação da situação vacinal do visitante estrangeiro para ingresso no território brasileiro, recomenda-se que o façam previamente.