Nova tecnologia promete acabar com olheiras

Compressas, cremes, mais horas de sono, nada disso acaba com os “olhos de panda” que detonam a beleza e imprimem  aparência de cansaço a muitas mulheres. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a causa mais frequente das olheiras é a maior vascularização da pele abaixo dos olhos. Isso é mais […]

Nova tecnologia promete acabar com olheiras

Compressas, cremes, mais horas de sono, nada disso acaba com os “olhos de panda” que detonam a beleza e imprimem  aparência de cansaço a muitas mulheres. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a causa mais frequente das olheiras é a maior vascularização da pele abaixo dos olhos. Isso é mais comum em pessoas alérgicas pela repetida descamação e fricção da fina pele ao redor dos olhos durante as crises de alergia, comenta.

O médico afirma que também pode estar relacionada ao olho seco que, no Brasil, atinge 12% da população, na proporção de 3 mulheres para cada homem . Os sintomas da síndrome que no inverno é impulsionada pelo aumento da poluição e tempo seco são: coceira,  sensação de areia nos olhos, vermelhidão, visão embaçada e em alguns casos dor de cabeça.

O problema, ressalta, é que nem todos os desconfortos sempre surgem simultaneamente. Por isso, parte das pessoas não percebem que estão com os olhos ressecados.

Na mulher as variações dos hormônios sexuais contribuem com a maior predisposição ao olho seco. “Isso porque, estes hormônios influem na produção da lágrima que é formado por três camadas: aquosa, lipídica e proteica. Qualquer alteração em uma dessas camadas provoca a síndrome”, afirma.

Outros fatores relacionados ao maior índice de olho seco na população feminina são: maior uso de lente de contato, tomar anticoncepcional continuamente e a penetração de cosméticos nos olhos.

Efeito dominó

Queiroz Neto ressalta que a lágrima é essencial para a boa visão porque tem a função de proteger, alimentar, umectar e manter limpa a superfície de nossos olhos. “Hoje todas as faixas etárias estão expostas ao ressecamento da lágrima causada pelo  uso prolongado do computador, tablet ou celular’, salienta.

Pesquisas internacionais mostram a maior causa do olho seco no mundo todo é a disfunção de pequenas glândulas nas bordas das pálpebras que  diminui a produção da camada gordurosa da lágrima, responsável por regular a evaporação da parte aquosa.

O oftalmologista afirma que é muito comum a disfunção dessas glândulas estar associada à rosácea. Isso porque, a pele da face tem canais de comunicação com as pálpebras. A doença é uma inflamação crônica na pele próxima às pálpebras que se espalha pela face e é  caracterizada pelo crescimento anormal de vasos na pele, vermelhidão e  inchaço. 

Novo tratamento

A boa notícia é que o tratamento do olho seco está passando por uma revolução. É a tecnologia de luz pulsada que estimula as pequenas glândulas localizadas na borda das pálpebras e destrói os vasos anormais da pele. Por isso, elimina simultaneamente o olho seco, as olheiras e o processo inflamatório provocado pela rosácea

O médico destaca que a nova tecnologia já é utilizada em 40 países. O tratamento completo inclui três aplicações de luz pulsada, sendo uma por mês.  “A luz pulsada elimina o olho seco diminuindo a viscosidade da camada gordurosa da lágrima para que seja distribuída de forma uniforme na superfície do olho, explica. A destruição dos vasos anormais abaixo das pálpebras inferiores clareia a pele e eliminam a rosácea.

Para ele as principais vantagens da nova terapia  são: combater três alterações com um único tratamento. diminuir o custo a longo prazo e a irritação do olho causado pelo uso compulsivo de colírios lubrificantes com conservante e cremes ao redor dos olhos.

Dicas de prevenção

As dicas do oftalmologista para manter a pele clara ao redor dos olhos é evitar coçar ou esfregar vigorosamente a região.  Dormir de seis a 8 horas/dia mantém o sistema imunológico em equilíbrio. O olho seco pode ser prevenido incluindo na alimentação fontes de ômega 3 encontrado na semente de linhaça, salmão, sardinha e bacalhau.

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