Dia Mundial do Vitiligo, 25 de junho, ressalta a importância sobre a humanização da doença
O 25 de junho é o Dia Mundial do Vitiligo, doença caracterizada pelo surgimento de manchas brancas pelo corpo, devido à perda da coloração da pele acarretada pela diminuição ou ausência de melanócitos – células responsáveis pela formação de melanina. Normalmente, o vitiligo não provoca dor física e o tamanho das manchas é variável. No […]
O 25 de junho é o Dia Mundial do Vitiligo, doença caracterizada pelo surgimento de manchas brancas pelo corpo, devido à perda da coloração da pele acarretada pela diminuição ou ausência de melanócitos – células responsáveis pela formação de melanina. Normalmente, o vitiligo não provoca dor física e o tamanho das manchas é variável. No entanto, por mais que as lesões sejam assintomáticas, a aparência causa desconforto ao paciente. “Os pacientes com vitiligo são muito estigmatizados e, por consequência, o impacto social é muito grande”, afirma a Dra. Paula Ferreira, dermatologista do HCFMUSP.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) indicam que aproximadamente 1% da população mundial tem vitiligo e que, pelo menos, 30% dos pacientes têm histórico na família. De acordo com a Dra. Paula, existem vários tratamentos que incluem desde medicamentos tópicos, fototerapia até medicamentos sistêmicos em alguns casos. O acompanhamento deve ser instituído de maneira precoce, para que a evolução seja controlada e com menos manchas. Outro lado da abordagem que vem crescendo nos últimos anos é a humanização e conscientização da doença.
Fenômeno autoimune, o vitiligo ataca as células de defesa do próprio paciente. Os surtos de piora costumam ocorrer após estresse emocional e a doença em si também é causa importante de impacto psicológico. Por isso, a necessidade da conscientização de que não se trata de algo contagioso ou que impeça o contato físico. Esse é o intuito do Dia Mundial do Vitiligo, celebrado no dia 25 de junho: aumentar o conhecimento das pessoas sobre a causa crônica – que acaba por estigmatizar quem a possui.
Tratamentos e dicas importantes
Controlar o estresse, aplicar o filtro solar corretamente, evitar exposição excessiva ao sol e não utilizar roupas apertadas que possam pressionar a pele, são boas alternativas para os pacientes com vitiligo. Alimentar-se bem também é imprescindível para manutenção do sistema imune. “É importante manter-se saudável para controlar a imunidade – a alimentação isolada, não interfere tanto nas lesões”, segundo a Dra. Paula.
Além dos medicamentos de uso tópico (cremes e pomadas específicas), o tratamento com fototerapia para cessar o aumento das lesões também é indicado. Para disfarçar as manchas, uma alternativa acessível é a cobertura feita com maquiagem, afirma a especialista. Com relação ao diagnóstico, somente o dermatologista poderá determinar o tipo, se há alguma doença autoimune associada e o estágio. Além disso, é importante pesquisar sobre e, posteriormente, procurar um psicólogo, para ampliar a qualidade de vida, contribuir com o emocional e aliviar os sintomas das crises.
Responsabilidade social
O tema é abordado pela Libbs , uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há mais de 60 anos e conta com cerca de 2.600 colaboradores. Atualmente, ocupa o 9º lugar no ranking de laboratórios do varejo farmacêutico nacional. A companhia afirma que investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplantes e sistema nervoso central.
Foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). Recentemente, inaugurou sua unidade de Biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use com utilização de biorreatores com bolsas descartáveis. Fonte: Libbs indústria farmacêutica,