“Castelinho” abandonado no bairro Pará vira refúgio de bandidos e atormenta vizinhos

A internauta Márcia Vetromilla, itabirana que reside no Rio de Janeiro, procurou a reportagem de DeFato Online para contar a situação de violência ocorrida com o pai, um idoso de 79 anos, no mês de junho. Três rapazes com o rosto tapado invadiram a residência e após o agredirem, levaram R$240. Márcia conta que os homens estavam no interior do “castelinho” da Rua Doutor Guerra, no bairro Pará, ao lado da casa do pai. Eles pularam o muro e cometeram o crime.

Na última sexta-feira, 19 de julho, três homens foram avistados no castelinho novamente. Na casa ao lado residem os pais de Marcia e a irmã, portadora de necessidades especiais. A mulher solicitou mais policiamento no local.

Segundo a internauta, a ação criminosa ocorreu no dia 26 de junho, quando o pai assistia ao jogo do Brasil pela Copa das Confederações, por volta das 16h15. Quando os bandidos tentaram entrar na cozinha, a empregada os impediu. “Ela resistiu e impediu a entrada dos bandidos da área de serviço para a sala. Quando ela não conseguiu mais, eles chegaram à sala e pegaram meu pai. Ela (empregada) mordeu um deles e jogou uma cadeira pesada sobre dois deles”, narra. Mas os agressores chegaram a jogar o homem ao chão e com um canivete rasgar sua calça. A Polícia Militar foi acionada e chegou horas depois. 

De acordo com Márcia, uma atendente da Polícia Militar a orientou a colocar câmeras de segurança na residência. “Estamos tentando fazer nossa parte”, disse a internauta.

Patrulhamento

A reportagem buscou informações junto à Polícia Militar. De acordo com o capitão Hernandes, da 83ª Cia, a corporação já faz o trabalho de prevenção, sendo praxe a passagem de patrulhas periódicas e em pontos bases na cidade.

No entanto, ele se comprometeu a acentuar o patrulhamento nas proximidades da casa. “Podemos intensificar o patrulhamento. Amanhã já solicito que o patrulhamento seja intensificado no local”, afirmou.

“O proprietário da casa também pode procurar a Polícia por meio de denúncia pelo telefone 181”, orienta o militar.