Católicos lembram os 20 anos de morte do primeiro bispo de Itabira

A Igreja Católica lembra nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, os 20 anos da morte de dom Marcos Antônio Noronha, primeiro bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano. O religioso morreu aos 73 anos, em Belo Horizonte, quando já havia renunciado à batina e se casado.

As duas décadas de morte do primeiro bispo serão lembradas em Itabira durante missa no Santuário São Geraldo, às 19h. Durante a celebração o padre Uelinton Neves mencionará a data marcante e fará leitura da biografia de dom Marcos Noronha. No sábado, 17, às 9h, haverá um encontro de amigos do ex-bispo em São Domingos do Prata, na Fundação Monique Leclerq. Na oportunidade, o jornalista Bernardo Fróes Bicalho, sobrinho do religioso, falará sobre o livro “Marcos Noronha, do chão aos sonhos”, sobre a vida do homenageado.

Biografia

Marcos Antônio Noronha nasceu em 3 de outubro de 1924, em Areado, no interior de Minas Gerais. Foi ordenado Padre em 1947 e iniciou o sacerdócio em Guaxupé. Em 7 de julho de 1965, foi nomeado o primeiro bispo da recém-criada Diocese de Itabira. No mesmo ano, após uma estadia de quatro meses em Roma, passou a se mostrar a favor de uma igreja menos burocrática e com maior participação popular.

Dom Marcos renunciou ao bispado em 2 de novembro de 1970, sendo sucedido por Dom Mário Teixeira Gurgel. Em 1976, casou-se com Zélia Quintão Froes. No entanto, manteve missões humanitárias e projetos sociais ao lado da Igreja Católica tanto em Guaxupé quanto no território da Diocese de Itabira. Faleceu em Belo Horizonte em 16 de fevereiro de 1998, vítima de uma trombose cerebral.

Em 29 de dezembro de 2003 seus restos mortais foram exumados e transladados para a cripta da Catedral Diocesana de Itabira.