Programa destinará R$ 5 milhões para áreas da Saúde e Assistência Social em Itabira
De acordo com o executivo da Vale, Daniel Daher, atualmente Itabira é a única cidade em Minas Gerais que faz parte do Ciclo Saúde Proteção Social
A Prefeitura de Itabira e a Fundação Vale assinaram, nesta quinta-feira (27), acordo de cooperação para desenvolvimento do programa Ciclo Saúde Proteção Social no município. A iniciativa vai destinar, até 2026, R$5 milhões para ações nas áreas de saúde básica e proteção social.
O acordo garante disponibilizar conhecimentos, tecnologias e parcerias próprias capazes de garantir a qualidade das atividades previstas no projeto; recursos humanos próprios, treinados e preparados para implantação dos trabalhos; acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução do acordo celebrado; além, dentre outras coisas, participar e prestar apoio operacional e institucional, garantindo os níveis adequados de qualidade dos procedimentos.
Como funciona
O Ciclo Saúde Proteção Social busca fortalecer as ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, a partir de uma política transversal do Sistema Único de Assistência Social (Suas), com gestores e profissionais das áreas da Saúde e Assistência Social qualificados. As ações estão organizadas a partir da experiência acumulada pelo Ciclo Saúde nos territórios com ênfase em metodologias ativas e participativas, reconhecidas e com resultados.
Em parceria com o Cedaps e as secretarias municipais, os principais objetivos da iniciativa são desenvolver capacidades e fomentar a educação permanente de gestores e profissionais; fomentar a cultura da atuação intersetorial; ampliar o desempenho da Atenção básica em Saúde e Assistência Social, além de melhorar indicadores sociais e de saúde (Previne Brasil).
Itabira teve resultado abaixo da média no último levantamento do Previne Brasil, programa do Ministério da Saúde para o financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS). Com o Indicador Sintético Final (ISF) de 5,39, a cidade ficou em penúltimo lugar dentro da sua microrregião, que contempla 13 municípios e teve média de 7,37. A média do ISF em Minas Gerais é de 7,54. O ISF determina o valor que as prefeituras devem receber em repasses federais, avaliando sete indicadores de pré-natal, saúde da mulher, saúde da criança e doenças crônicas. Em todos esses indicadores, Itabira não atingiu a meta estabelecida, e somente em três deles atingiu pelo menos 60% do estipulado.
Parceria
Para Marco Antônio Lage, o projeto ressalta a preocupação da administração pública com a melhoria da saúde em Itabira e mais qualidade de vida para a população. Marco também afirmou conhecer ‘‘a complexidade que é o serviço público, sobretudo na saúde e assistência social, que são áreas fundamentais para o desenvolvimento humano. Governar é cuidar da população. Se não tivermos esse propósito, não conseguimos acertar’’.
‘‘A Fundação Vale também tem a finalidade de cuidar das pessoas nos territórios onde a empresa atua. Por isso, há uma confluência muito importante aqui de propósitos. O que é importante é que a Prefeitura, a Vale e a Fundação Vale estejam trabalhando juntas nesse momento com o foco de oferecer mais qualidade de vida para nossa população”.
O prefeito itabirano também destacou o relacionamento entre a empresa e o Município, dizendo ser preciso manter uma relação perene, afirmando que enquanto a Vale atuar em Itabira ‘‘teremos demandas permanentes, até mesmo as mais básicas possíveis’’.
De acordo com Daniel Daher, atualmente Itabira é a única cidade em Minas Gerais que faz parte do Ciclo Saúde Proteção Social. “Vamos investir esse recurso de maneira bem assertiva. São 400 pessoas envolvidas nesse programa. Esse é um momento que aquece meu coração e nos conecta em um propósito. Agradeço ao Marco Antônio e a todo seu time por estar nos proporcionando fazer o bem e tornar esse ambiente agradável para que possamos construir algo grandioso em Itabira”, explicou.