Cidades do Médio Piracicaba entrarão na onda vermelha do Minas Consciente
Informação foi divulgada nas redes sociais do deputado Tito Torres (PSDB)
Todos os 17 municípios que compõe o Médio Piracicaba oficialmente retornarão para a onda vermelha, do programa Minas Consciente. Esse retorno permite a volta do funcionamento do comércio nas cidades. A informação foi divulgada nas redes sociais do deputado Tito Torres (PSDB), na manhã desta quinta-feira (29).
O deputado ressaltou que uma reunião realizada nessa quarta-feira (28) foi decisiva para o retorno do Médio Piracicaba à onda vermelha. Junto ao deputado na reunião esteve o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi) e prefeito de São Domingos do Prata, Fernando Rolla (Avante), além do Secretário de Saúde de Minas Gerais, Fabio Baccheretti.
Ver esta publicação no Instagram
João Monlevade
A Procuradoria Jurídica da Prefeitura, a pedido do prefeito Dr. Laércio Ribeiro (PT), entrou na justiça buscando autorização para flexibilizar o comércio que vem sofrendo com o fechamento imposto pela onda roxa, do governo do Estado. A iniciativa da administração em promover a ação foi embasada em índices que apontam queda nos casos graves de coronavírus.
Em entrevista coletiva do balanço dos 120 dias de governo realizada na quarta-feira (28), Laércio endossou que a volta do comércio é essencial no patamar que está a cidade:
“Como nós ficamos na onda roxa e algumas cidades ficaram entraram na onda vermelha, como Valadares, Ipatinga, Fabriciano. Passou um pouco da área técnica para o âmbito político. Entramos na justiça para olharmos a questão econômica. O prioritário é vidas, mas o comércio também não pode ser deixado de lado”, finaliza.
Na comarca da cidade, o juiz Estevão José Damazio, endossou as justificativas apresentadas pelos advogados do município. Entretanto, ele alertou que, apesar da flexibilização das atividades essenciais, a administração municipal precisa continuar mantendo ações que impeçam o avanço do número de vítimas da Covid-19 e o risco de colapso total no sistema público de saúde.