Com alta nos casos de dengue em Itabira, HNSD alerta sobre importância de atendimento médico nos primeiros sintomas
O combate ao mosquito Aedes Aegypti deve ser feito acabando com seus criadouros e mantendo o uso contínuo de repelentes de insetos
Os números de casos de dengue estão aumentando em Itabira. Atualmente, segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o município tem 279 casos confirmados e 976 suspeitos, contabilizados de janeiro até a última quinta-feira (18).
O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) conta com profissionais qualificados para o atendimento em casos confirmados de dengue e recomenda que ao surgirem os primeiros sintomas da doença, as pessoas procurem atendimento médico para evitar o agravamento do problema, que, em alguns casos, pode levar à morte.
Fique atento aos sintomas
- Febre alta, entre 39°c e 40°c, com duração de dois a sete dias;
- Dor atrás dos olhos;
- Dor de cabeça, no corpo e nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.
Combata o mosquito e use repelente!
De acordo com o médico do HNSD, Frederico Monferrari, o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, deve ser feito de forma correta, acabando com seus criadouros e mantendo o uso contínuo de repelentes de insetos para evitar as picadas.
“O repelente de insetos tem uma importância como a máscara teve durante a pandemia de coronavírus. Já para os pacientes que estão com dengue confirmada ou em suspeita, ficam as recomendações de sempre: use analgésico recomendado, geralmente Dipirona ou Paracetamol, não use anti-inflamatórios como Ibuprofeno, Diclofenaco, Cetoprofeno, Aspirina, etc. Hidrate-se bem e procure o serviço de saúde em caso de sinais que possam sugerir doença hemorrágica”, alertou o médico.
Frederico Monferrari, médico do HNSD – Foto: Divulgação/Ascom/HNSD
Sintomas em casos graves
A dengue é uma doença que pode evoluir para quadros mais graves, com hemorragia e choque. Nestes casos, alguns sintomas podem ser verificados, como:
- Dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas);
- Letargia (perda de sensibilidade e movimentos) ou irritabilidade;
- Hipotensão postural (tontura e queda de pressão em determinadas posições);
- Hepatomegalia (aumento do fígado) maior do que 2 cm;
- Aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue).
* Com informações do HNSD.
