Com índice de infestação de 3,2%, Itabira está em alerta para surto de dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Bebedouros, vasos de plantas, recipientes plásticos, latas, tambores e caixas de água estão entre os principais criadouros no município
O último Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), realizado entre os dias 23 e 27 de outubro, apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,2%. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o resultado coloca Itabira em situação de risco médio e em sinal de alerta para um surto de contaminação pelas arboviroses: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Para o Ministério da Saúde (MS), os índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; de 1% a 3,9%, significam situação de alerta; e índices superiores a 4% representam alto risco de surto. O Liraa é feito por meio de um programa do MS, que sorteia os bairros, quarteirões e imóveis a serem vistoriados. O método utilizado é a amostragem. Foram vistoriados 1.910 imóveis da área urbana.
A porcentagem de criadouros com maior incidência de focos são: 39,7% em recipientes móveis (bebedouros e vasos de plantas); 23,5% em recipientes plásticos e latas; 16,2% em depósitos ao nível de solo para armazenamento de água (caixas d’água e tambor); 14,7% em ralos e vaso sanitário em desuso.
“Assim, todo o município deve estar atento para a eliminação de focos, vistoriando o quintal, lavando os recipientes dos animais e das plantas, vedando ou lavando com frequência os ralos e sanitários, providenciando vedação dos locais de armazenamento de água. Também é muito importante que a população receba bem os Agentes de Combate à Endemias”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Natália Andrade.