Com reforma na Praça da Estação, 25ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de BH será na Afonso Pena
Outra novidade é o reforço à acessibilidade, com o maior trio elétrico acessível do mundo e interpretação em Libras para as atividades
A 25ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Belo Horizonte está marcada para o dia 21 de julho, a partir das 12h, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Brasil, no bairro Funcionários. Com a expectativa de reunir cerca de 350 mil pessoas, o evento será realizado em um novo local devido à reforma na Praça Estação pela Prefeitura.
Neste ano, a parada terá mais de 50 atrações em um palco 360º. A programação inclui apresentações de artistas LGBTQIA+ locais transmitidas ao vivo pela internet e exibidas em telões para o público presente nas vias e é organizada pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero de Minas Gerais (Cellos-MG), com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte e patrocínio do Sindicato dos Bancários de BH e região, AccorHotels e Conselho Regional de Psicologia.
Às 17h, seis trios elétricos iniciarão um cortejo em direção à Praça Sete, onde ocorrerá a dispersão às 22h. Este ano, o evento contará com áreas específicas para pessoas com mobilidade reduzida, incluindo espaços na concentração e durante a marcha. A acessibilidade será reforçada com o maior trio elétrico acessível do mundo e interpretação em Libras para as atividades da jornada pela cidadania LGBTQIA+.
Ocupar territórios
Com o tema ‘Democracia: Liberdade e direitos para todes’, a Parada do Orgulho LGBTQI+ do ano passado em Belo Horizonte aconteceu na Praça da Estação, no Centro. A programação contou com mais de 50 atrações no palco principal, montado na praça, além de cortejo com cinco trios elétricos.
“Ocupar o território [durante a parada] é um ato simbólico. A gente compreende que ela tem um percurso de caráter central porque precisa ocupar as vias públicas, e para isso, precisamos ter um diálogo com o trânsito, com a organização da feira que ocupa a Afonso Pena, com a preservação do patrimônio público e por assim vai”, disse a diretora de Políticas para a População LGBT da PBH, Gisella Lima.
A programação contou com shows de artistas locais de Belo Horizonte e da região metropolitana, grupos de dança, drag queens e manifestações políticas.