Comitê de enfrentamento à Covid de Belo Horizonte não recomenda que PBH patrocine Carnaval
Em nota técnica, o comitê diz que aglomerações públicas podem ter consequências negativas nos índices
O Comitê de Enfrentamento à COVID da capital mineira recomendou que a Prefeitura de Belo Horizonte não patrocine o Carnaval de 2022, assim como o Ano Novo. O comitê também orientou que a população não participe de eventos com grandes aglomerações, considerando os riscos de contaminação nesses casos.
O Comitê de Enfrentamento recomenda que a Prefeitura de Belo Horizonte não patrocine o Carnaval do próximo ano e desaconselha a população a participar de eventos que possam implicar em grandes aglomerações públicas de pessoas, como, por exemplo, comemorações da passagem do ano e o próprio carnaval 2022.
A Comissão entende que, no momento, tais ações possam vir a ter consequências negativas importantes para a saúde do povo de Belo Horizonte.
A Nota Técnica com o posicionamento do comitê foi divulgada nessa segunda-feira (22) e leva em consideração não só a situação em território brasileiro, como também o caso da quarta onda que acontece na Europa. “Considerando o cenário Europeu, notadamente os países: Reino Unido, Holanda, Alemanha onde o nível de vacinação até o dia 20/11/21 era próximo ou melhor do que os índices brasileiros e que lá estão vivendo a quarta onda da epidemia”, afirma o Comitê em nota técnica.
Além disso, a nota também alerta sobre o fato da população belo-horizontina ainda não ter tomado a dose de reforço contra o coronavírus e sobre a imprevisibilidade dos índices até a data do Carnaval 2022.
Os membros do Comitê afirmam compreender a relevância cultural e econômica do evento para Belo Horizonte, mas entendem que “não é o
momento de trazermos às ruas milhões de pessoas em curto espaço de tempo como veio acontecendo nos anos que precederam a pandemia”.
Uso de máscaras
Na mesma Nota Técnica, o Comitê de Enfrentamento reforçou a necessidade de manutenção do uso de máscaras, “independentemente do local frequentado e da situação vacinal”.