Como a educação financeira evita armadilhas nos pequenos negócios
Entender sobre cidadania financeira pode ajudar o empresário a expandir e ter vida longa no empreendimento
Se o empresário de pequenos negócios já se considera bem estabelecido no mercado, é sinal de que já atravessou aquela fase crítica em que os negócios tendem a não dar certo. Com certeza, foi porque já tem certo nível de educação financeira, pois sem ela nenhum negócio sobrevive no mercado.
Se ainda luta com muita dificuldade para sobreviver, não precisa se preocupar, pois sua situação é típica entre os empreendedores de qualquer parte do mundo, quando lhes falta conhecimento financeiro para gerir e expandir o negócio.
O Sebrae está consciente da importância dos pequenos negócios, pois eles amortecem as crises sociais ao gerar empregos. Esta tem sido também uma preocupação das autoridades governamentais.
Assim, em dezembro de 2010, foi editado o Decreto n° 7.397, que criou uma Estratégia Nacional de Educação Financeira com a finalidade de contribuir para o fortalecimento da cidadania financeira, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores e empresários de pequenos negócios.
Cidadania financeira refere-se aos direitos e deveres do cidadão quando o assunto é sua vida financeira. Para tanto, é necessária a educação financeira.
Banco Central
A educação financeira passou a ser uma das atribuições legais do Banco Central, a partir do Decreto n° 7.397. Por isso, a autarquia desenvolveu também um programa, gratuito, que é oferecido a quem se interessar.
Além da educação financeira, o Banco Central fornece informações sobre como acessar o Sistema Financeiro Nacional. Com isso, espera garantir proteção aos usuários de serviços financeiros (pessoas físicas, jurídicas ou empreendedores individuais) e melhorar seu relacionamento com as instituições do Sistema Financeiro Nacional.
As três frentes do Programa do Banco Central:
- A primeira, denominada gestão de finanças pessoais, foca no hábito de poupança e na responsabilidade no uso do crédito;
- A segunda atua no relacionamento do cidadão com o sistema financeiro, ou seja, quais são os serviços e produtos financeiros comumente ofertados, garantias mínimas exigidas, taxas e tarifas e canais de atendimento para a resolução de conflitos;
- A terceira aborda como o sistema financeiro deve se relacionar com o cidadão, ao enfocar as boas práticas bancárias na oferta de serviços financeiros aos cidadãos e pequenos negócios (é a conscientização dos agentes financeiros em não empurrar serviços e produtos inadequados a seus clientes).
Vale a pena consultar o Banco Central para maiores detalhes.