Coronavírus: 542.550 novas doses da vacina chegam à Minas Gerais
Quilombolas e população de 70 a 74 anos estão entre os grupos prioritários nesta de vacinação contra a Covid-19
A vacinação contra Covid-19 avança em Minas Gerais. Neste sábado (20), chegou ao estado a nona remessa de imunizantes contra o coronavírus. São 86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 da CoronaVac, totalizando 542.550 doses. Os insumos desembarcaram no Aeroporto Internacional de Confins, às 12h25.
Em seguida, as vacinas seguem para a Central Estadual da Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde, onde ficam armazenadas em condições ideais de temperatura até serem distribuídas para as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) de Minas Gerais. Ainda não foi divulgada a data desse envio às URSs.
Nesta remessa, a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI) é de que todos os imunizantes sejam utilizados como dose 1, ampliando, assim, o quantitativo da população vacinada. A expectativa, com esta leva, é de vacinar cerca de 490 mil pessoas.
“Diferentemente do que ocorreu nas remessas anteriores, a dose 2 da CoronaVac não ficará armazenada na Unidade Regional de Saúde. Desta vez, os municípios receberão toda a carga para aplicação imediata”, explica a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Janaína Almeida.
Segundo a diretora, a alteração na distribuição foi orientada pelo Ministério da Saúde. Em função disso, os quantitativos para as Unidades Regionais de Saúde serão recalculados para atender os novos públicos.
Públicos prioritários
O Ministério da Saúde elencou entre os grupos prioritários desta nona etapa de vacinação contra o coronavírus comunidades quilombolas, trabalhadores da Saúde e ampliou o total de idosos, abarcando pessoas entre 70 e 74 anos. Os imunizantes da AstraZeneca devem ser suficientes para atender 63% da população quilombola.
Já com a CoronaVac serão atendidos 65% dos idosos entre 70 e 74 anos e mais 3,7% dos trabalhadores da Saúde. A orientação do Estado é para que as prefeituras sigam as recomendações do Programa Nacional de Imunização (PNI) e apliquem as doses conforme público-alvo e respectivos quantitativos.