Corpo de Bombeiros alerta para os perigos em cachoeiras e rios
O momento de lazer também pode representar alguns riscos para os banhistas, sobretudo em relação ao fenômeno conhecido como cabeça d’água
Com o aumento da temperatura nesta época do ano, muitas pessoas recorrem às cachoeiras e rios para se refrescarem e se divertirem. Porém, o momento de lazer também pode representar alguns riscos para os banhistas, sobretudo em relação ao fenômeno conhecido como cabeça d’água — que aconteceu quando um grande volume de chuva cai em partes superiores dos rios, aumentando repentinamente o volume e a vazão de água.
A cidade de Itabira, assim como outros municípios da região, é repleta de balneários e cachoeiras, o que acaba e atraindo muitos turistas nos períodos mais quentes. É nesse momento que é necessário cuidado! O tenente Marlon Medeiros, do 4º pelotão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), destaca que é necessário ficar atento à incidência de chuvas antes de buscar locais de banho.
“Ao visitar esses locais, as pessoas devem estar atentas às ocorrências de chuva na região, dias antes e durante a visita, para que não sejam surpreendidas pelo fenômeno da cabeça d’água, que ocorre abruptamente e muitas vezes não permite que os banhistas saiam da água a tempo. Já houve vítimas do fenômeno em nosso estado neste ano e é importante que não adentrem nos balneários com a presença de chuvas fortes ou outras condições adversas, procurando um local seguro para se abrigar”, ressalta o tenente Medeiros.
Recentemente, após um período chuvoso, a cachoeira da Boa Vista, na localidade da Serra dos Alves, no distrito de Senhora do Carmo, foi tomada por grande volume de água — servindo de alerta para os cuidados a serem tomados nesta época do ano.
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O Corpo de Bombeiros também alerta para outros cuidados que as pessoas podem ter para aproveitar os momentos de lazer em cachoeiras e balneários com mais segurança:
- verificar a profundidade do local;
- optar por localidades sem a presença de muitas pedras;
- evitar o consumo de bebida alcoólica antes e durante a visita;
- em caso de início de afogamento, não tentar o socorro. A melhor maneira de ajudar é dar a pessoa um objeto flutuante e, com ele, orienta-la a tentar se deslocar para a margem;
- se não houver perícia, não realizar qualquer tipo de massagem corporal no corpo da pessoa retirada;
- optar por ficar em locais com a presença de guarda-vidas;
- acionar imediatamente o número 193 e solicitar a presença do Corpo de Bombeiros no local.