Covid-19: há um ano, Itabira anunciava primeiro caso; hoje são mais de 12 mil

Há exatos 365 dias, em 25 de março de 2020, Itabira confirmou o seu primeiro caso de coronavírus.  Na época, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o paciente estivera fora do país e passou por diversos aeroportos. Seguindo os protocolos praticados no início da pandemia, o itabirano ficou em isolamento domiciliar.

Poucos dias depois, o anúncio da primeira morte também veio à tona. Foi no dia 6 de abril e aconteceu no bairro Praia. A vítima era um jovem, de 24 anos, com histórico de comorbidades.

Um ano após confirmar o seu primeiro caso de infecção por coronavírus, Itabira já contabiliza mais de 12.200 pessoas testadas positivo para a doença. Além disso, o município tem registrado números aterradores: foram 12 mortes notificadas na segunda (22), oito na terça (23) e mais 12 óbitos na quarta (24). Ao todo, 155 pessoas perderam a vida em decorrência da Covid-19.

Cenário Nacional

O Brasil vive, hoje, uma das etapas mais críticas da pandemia de Covid-19. O colapso da rede hospitalar em diversos estados e cidades tem contribuído muito com o avanço da doença em todo o território nacional.

Aumentando o número de perdas, nessa quarta-feira (24), o país atingiu a marca de mais de 300 mil mortes por coronavírus, em 24 horas. Um resultado que alçou o Brasil ao segundo lugar de país com mais óbitos por Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 544.922 vítimas. 

Histórico no Brasil

O primeiro caso confirmado de Covid-19 em território nacional, foi em 26 de fevereiro de 2020. Na ocasião, o Brasil era o segundo país do hemisfério sul a ter o primeiro caso da doença ratificado. À época, havia muitas dúvidas sobre o comportamento do vírus em um país tropical, em pleno verão. Inicialmente, a informação era a de que se tratava de uma síndrome gripal mais agressiva em pacientes acima de 60 anos.

Contudo, apesar da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil ter se dado em fevereiro do ano passado, uma pesquisa conduzida por um grupo de estudiosos do Espírito Santo comprovou que o vírus causador da doença já circulava em território capixaba desde novembro de 2019.

Há também um outro estudo coordenado pela Universidad de Burgos, na Espanha e pela Universidade Federal de Santa Catarina, que comprova a presença do SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19, em águas residuais do Brasil, também em novembro de 2019.