Crise no Hospital Margarida em Monlevade compromete saúde em sete municípios
Por ter característica microrregional, o Hospital Margarida, de João Monlevade, atende sete cidades do entorno, além da BR-381. São elas: Rio Piracicaba, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo, Nova Era, Alvinópolis, São José do Goiabal e Bela Vista de Minas. É responsável também pela gestão do pronto-atendimento, por meio de pactuação com […]
Por ter característica microrregional, o Hospital Margarida, de João Monlevade, atende sete cidades do entorno, além da BR-381. São elas: Rio Piracicaba, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo, Nova Era, Alvinópolis, São José do Goiabal e Bela Vista de Minas.
É responsável também pela gestão do pronto-atendimento, por meio de pactuação com a Prefeitura de João Monlevade.
“O problema é a questão do médico que está dentro do hospital, o cirurgião, que recebe dos convênios, do SUS (Sistema Único de Saúde). São recursos que vêm para o hospital para serem repassados ao médico e que estão sendo retidos por uma série de questões. A gente tem reunido com a administração, tentando acordo e uma maneira de solucionar um problema de tal gravidade”, explicou a diretora clínica da instituição, dra. Adriana Loureiro Gomes.
Segundo ela, no caso dos médicos do pronto-atendimento, os pagamentos estão em dia.
O provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes, disse que sua gestão tem feito o possível para manter os serviços em funcionamento. Mas, quando os recursos previstos no orçamento não chegam, fica impossível fechar as contas.
Ele diz que já recorreu inclusive a empréstimos bancários para cobrir despesas de responsabilidade do governo estadual, sujeitando-se ao pagamento de juros. Segundo ele, a situação financeira há algum tempo vem se complicando, mas agora ficou insustentável.