De olho no custo de vida! Lula promete dialogar com comerciantes para reduzir preço dos alimentos

Lula pretende fazer quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões

De olho no custo de vida! Lula promete dialogar com comerciantes para reduzir preço dos alimentos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste domingo (26), que irá conversar com atacadistas, donos de supermercados e produtores rurais na tentativa de reduzir os preços dos alimentos na mesa do consumidor.

Lula fez a gravação do vídeo direto da horta da Granja do Torto, em Brasília, e a publicação foi feita pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Instagram.

Segundo a publicação, Lula pretende fazer quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões. “A gente não quer ter inflação porque quem paga é você, é o trabalhador, é aquele que vai ao supermercado comprar comida. A alta do dólar contribui para aumentar o preço da carne, da soja, do milho e de outros produtos que nós exportamos. Mas também temos que lembrar o calor, o fogo, a falta de chuva e o excesso de chuva”.

O presidente também ressaltou o maior poder de compra do povo como um dos fatores. “Na hora que há um aumento na demanda, ou seja, na hora que o povo pode comprar mais, na verdade, os vendedores aumentam os preços. Então, ao aumentar o preço, a gente corre o risco de ter uma inflação. E a gente não quer ter inflação, porque quem paga com a inflação é você, é o trabalhador, é aquele que vai ao supermercado comprar comida”.

Segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação dos alimentos subiu 8,23% no ano passado.

As carnes bovinas tiveram um aumento de 20,8% em 2024, com destaques para o acém (25,2%) e patinho (24,1%), além de outros itens básicos com altas expressivas, como o café moído (39,6%) e o leite longa vida (18,8%).

Esse índices preocupam Lula, já que colocam sua administração em xeque e sua imagem em baixa, por isso, a mobilização no barateamento dos custos dos alimentos desde o início de 2025.

No entanto, os ministros parecem perdidos quanto à forma de execução dessa meta, com parte da equipe sugerindo que não haja impacto nas contas públicas e outros falando em aumento dos subsídios e redução de impostos. A última medida poderia trazer impactos nos cofres do Tesouro pelo lado das despesas e receitas.

* Fonte: Poder360