Diante de aumento de casos, BH retoma uso obrigatório de máscaras em locais fechados

A secretária de Saúde reforçou a importância da vacinação e disse que adesão à vacinação infantil ainda não é satisfatória

Diante de aumento de casos, BH retoma uso obrigatório de máscaras em locais fechados
(Foto: Rodrigo Clemente/PBH)

A partir desta terça-feira (14), passa a ser obrigatório o uso de máscaras em todos os ambientes fechados de Belo Horizonte. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município e vale, inicialmente, até o dia 31 de julho. A decisão leva em conta o aumento de casos positivos na capital mineira.

A data do dia 31 de julho considera o período estimado para diminuição da incidência de casos respiratórios em Belo Horizonte. A decisão da Prefeitura de BH pela retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras levou em consideração o aumento da positividade de testes, sendo que na semana entre 1º e 7 de maio foram realizados 6.531 exames, com taxa de positividade de 6%. Já entre o período de 29 de maio e 4 de junho de 2022, foram 20.964 testes, com 19% de positividade. Os exames foram realizados na rede própria do município.

A incidência de Covid-19 também aumentou em Belo Horizonte. De acordo com os dados do quantitativo acumulado em 14 dias, em 19 de maio o número de novos casos era de 112,9 por 100 mil habitantes. De acordo com dados mais recentes divulgados em boletim epidemiológico, do dia 8 de junho, são 156 casos confirmados por 100 mil habitantes.

A secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro, garantiu que os dados epidemiológicos são constantemente monitorados. “Nossos protocolos são revistos diariamente e são alterados de acordo com os dados epidemiológicos, assistenciais e baseados em evidências científicas. Nesse momento, entendemos que devemos voltar com a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados”, disse a secretária de Saúde.

A secretária também reforçou a importância da vacinação, já que a cobertura vacinal para o público infantil ainda está abaixo do esperado, com 57,1% de imunizados com a segunda dose. “A adesão ainda não é satisfatória. Então pedimos que nos ajudem com a divulgação da importância da vacina”, completou.