Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano inicia solenemente o Jubileu da Esperança 2025
Hoje, ordinariamente, o Jubileu é convocado a cada 25 anos, visando celebrar a Encarnação de Jesus Cristo
Com grande alegria e fervor, a Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano abriu solenemente o Jubileu da Esperança 2025, no último domingo, dia 29 de dezembro. A celebração aconteceu na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário, às 17h, em Itabira, e contou com a presença de centenas de fiéis advindos de muitos lugares da Diocese, bem como dos clérigos, religiosos e religiosas, seminaristas, vocacionados e candidatos ao diaconado permanente. Em sinal de comunhão eclesial, os sinos das igrejas de nossa Diocese tocaram às 17h sinalizando o início desse tempo novo, tempo santo, tempo de esperança e de esperançar.
Dom Marco Aurélio Gubiotti, bispo diocesano, presidente da celebração, logo no início, na entrada principal da Catedral Diocesana, recordou a todos que a celebração de abertura do Ano Santo é um prelúdio de uma rica experiência de graça e de misericórdia e motivou a todos a bem viverem o momento e a acolherem todas as graças que o Ano Santo ofertar.
Em sua homilia, Dom Marco Aurélio falou da alegria da vivência deste tempo santo no qual todos são chamados a vivenciarem a virtude teologal da Esperança. Mencionou ainda que na celebração da Sagrada Família e abertura do Jubileu de Esperança, somos agradecidos a Deus pelos 59 anos de instalação canônica da Diocese.
Ao final da missa, Dom Marco Aurélio abençoou 4 crucifixos e os entregou aos padres dos locais sagrados designados para peregrinação ao longo do Ano Santo (Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário, Itabira; Igreja Sagrado Coração de Jesus, em João Monlevade; Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião e no local da construção da nova Co-Catedral, em Coronel Fabriciano; Santuário Diocesano Nossa Senhora da Piedade, em Coronel Fabriciano). Ressaltou que os crucifixos deverão ser levados aos idosos, enfermos, bem como também aos encarcerados e a outras tantas pessoas e lugares, sobretudo em vulnerabilidade social e que as pastorais,, movimentos e serviços poderão contribuir para esta ação.
Referências do Jubileu
Segundo a tradição católica, o primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano de 1300 (d.C.), pois, naquela época, muitas pessoas já estavam adquirindo o costume de fazer peregrinações em algumas Catedrais, a fim de obter indulgências plenárias. O Santo Padre daquela época decretou que o Jubileu fosse realizado a cada 100 anos, depois, com o passar dos tempos, viu-se a necessidade de fazê-lo a cada 50 anos.
Hoje, ordinariamente, o Jubileu é convocado a cada 25 anos, visando celebrar a Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. O último Jubileu Ordinário foi realizado no ano de 2000, quando o Papa São João Paulo II convocou a todos para a entrada do novo milênio. Extraordinariamente, em 2015, o Papa Francisco proclamou o Ano Santo da Misericórdia.
Em 2025, celebra-se este momento especial da graça de Deus. Para bem vivenciar essa graça, todos são chamados a peregrinar à Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário ou aos outros locais designados pelo bispo diocesano, a participar dos sacramentos e lucrar as indulgências plenárias.