Eleição no Brasil definirá expansão chinesa na América Latina
Confira o novo texto do colunista Alírio de Oliveira
Quem adverte é um informe do “Centro Para Uma Sociedade Livre e Segura” (SFS- sigla em inglês), na reportagem de Oriana Rivas, do site PanamPost, no último dia 19 de outubro.
“O segundo turno das eleições presidenciais no Brasil não só determinará que modelo político governará o país pelos próximos quatro anos, se o conservadorismo do atual presidente ou o populismo do ex-mandatário de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva”.
Prossegue Oriana: “O resultado do próximo dia 30, também definirá a influência estrangeira tanto no Brasil como na região”.
“Especificamente falando da China, há um interesse enorme pelo Brasil. Depois de tudo, o país representa a maior economia da América latina. Juntando-se isso ao lado comercial, também está em marcha uma expansão de Xi Jinping na região quanto a instalações e infraestrutura com fins militares que tem sido mencionada vez por outra por experts”.
Então, estreitar relações com o Brasil, poderia reforçar essa influência negativa na região. Com Lula no poder, sem dúvida, o gigante asiático seria o mais beneficiado.
“Desde 2008, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) estendeu pontes com a China que incluíram contratos milionários em exploração petrolífera”.
“Uma vitória de Lula abraçaria abertamente aos seus malignos países do VRIC, formado pela Venezuela, Rússia, Irã e China, além da Bolívia”.
“São bem conhecidas as relações da China com os autoritarismos na América Latina.”
“A Venezuela tem uma dívida com o gigante asiático de $62,5 bilhões segundo cifras colhidas por Inter-American Dialogue.
Diante disso, infinitos acordos militares e outros tantos negócios terminaram mesclando com uma influência asiática dentro do chavismo”.
“Assim, Pequim tem expandido progressivamente na região, ao ponto de hoje, muitas empresas estatais chinesas (nos dois lados do Canal de Panamá) têm vínculos com o Exército Popular de Libertação (EPL) e estão juntas em cerca de 40 projetos de infraestrutura portuária, desde o México, até o Peru, que, combinados com onze estações de satélites terrestres na América Latina, blindam a China com um posicionamento estratégico no Hemisfério Ocidental, cita o SFS”.
“O temor é que o Brasil seja a cereja do bolo, trazendo maior presença da China”.
Especialistas, como Leonardo Coutinho, investigador principal do SFS não têm dúvida de que um “segundo mandato do presidente Bolsonaro não buscaria uma maior aproximação com a China; já uma potencial eleição de Lula, aprofundaria, significativamente, o estreitamento de relação entre ambos países”.
Com efeito, o atual chefe do executivo brasileiro firmou vários acordos com o país asiático, por exemplo, em 2019, quando viajou a Pequim para fechar convênios que vão desde ciência e tecnologia, até agricultura e energia. A diferença é que Bolsonaro limita esses tratados a uma relação apenas comercial.
Os frutos de suas estratégias se percebem no avanço econômico, mesmo com seus vizinhos com altos níveis inflacionários.
Porém, tem posto limites: Por meio do seu vice, Hamilton Mourão, Bolsonaro deixou saber que não está interessado em fazer parte da “Rota da Seda da China”, um megaprojeto que estabelece vínculos com países de todo o mundo, ainda, segundo investigações, não é mais que um plano de endividamento destinado a países em desenvolvimento.
“Eles recebem ajuda financeira e enormes estruturas e, ao não poder pagá-las, Xi Jinping exige concessões diplomáticas ou econômicas”.
A respeito, Lula advertiu em agosto passado que “a China está ocupando o Brasil” através da importação de produtos asiáticos, porém, se esquece que em 2008 abriu as portas ao regime comunista e em 2009 acordou um empréstimo de $10 milhões para a Petrobras e 100 mil barris de óleo cru diários a Pequim, só para lembrar alguns dos seus muitos acordos com a nação oriental durante seu mandato.
- NR) Como podemos perceber, analistas políticos internacionais com melhor senso crítico veem com preocupação a possibilidade da instalação comunista ou socialista no Brasil, o que fatalmente inclinaria toda a região para essa maldita ideologia.
Parece que, preparando o caminho para a instalação do caos, vemos hoje que o presidente Bolsonaro perdeu a governabilidade para a Justiça brasileira, do STF, STJ e TSE, respectivamente.
Quando não são decisões monocráticas, as decisões colegiadas o estão impedindo de se manifestar sobre qualquer coisa, suas decisões são impugnadas pela mais alta Corte, sempre a pedido de partidos esquerdistas, que conturbam o trabalho presidencial.
Agora, por exemplo, o Superior Tribunal Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira, 20, formou maioria e manteve suspensa a monetização de quatro canais bolsonaristas no You Tube e, por 4 votos a 3, a decisão referenda o posicionamento do corregedor-geral-eleitoral, Benedito Gonçalves, que na última terça-feira, 18, determinou a suspensão da exibição do documentário “Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro”, produzido pelo site Brasil Paralelo, atendendo representação do Partido dos Trabalhadores.
Outro caso: A Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) emitiu na quarta-feira, dia 19, uma nota de repúdio contra decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que tolhem “a liberdade de imprensa e de expressão” de jornalistas e comentaristas.
A manifestação refere-se à ordem da Corte eleitoral que proibiu a Jovem Pan de associar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o crime organizado e de divulgar ofensas contra ele.
A associação disse considerar “preocupante a escalada de decisões judiciais que interferem na programação das emissoras, com o cerceamento da livre circulação de conteúdos jornalísticos, ideias e opiniões”.
Diante da decisão da Corte, a emissora determinou que seus comentaristas não utilizem mais os termos: ex-presidiário, descondenado, ladrão, corrupto, chefe de organização criminosa e qualquer ligação do seu nome com o crime organizado. “Se algum profissional não se sentir confortável com a orientação, deve comunicar a direção da emissora para ser substituído”.
A ditadura da toga chegou ao absurdo de proibir que a equipe de campanha de Bolsonaro, utilize a fala do ex-ministro Marco Aurélio Melo, dessa mesma Corte, que afirmou a órgãos de imprensa que Lula não foi “descondenado”.
Artigo 220 da Constituição
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