“Eles estão amontoados”, diz mãe que denuncia sala de aula cheia em EMEi de BH

Segundo denúncias e reclamações, as crianças estão amontoadas na sala de aula

“Eles estão amontoados”, diz mãe que denuncia sala de aula cheia em EMEi de BH
(Foto: Reprodução/Google Street Views)

Pais e responsáveis denunciam superlotação em duas salas da Escola Municipal de Educação infantil (EMEi) Delfim Moreira, no Centro de Belo Horizonte. Por outro lado, a Prefeitura de BH afirmou em nota que “a capacidade máxima das salas não foi excedida”.

Segundo denúncias e reclamações, as crianças estão amontoadas na sala de aula. “Tirando o espaço do professor, dá menos de um metro por criança. Então, se todas as crianças forem para a escola, para a sala de aula, elas ficam amontoadas. A Prefeitura está ciente dessa situação”, denuncia uma das mães que faz frente a denúncia.

Segundo a mãe procurada pela reportagem, no início do atual ano letivo eram duas turmas separadas, com espaço físico adequado, e agora o espaço físico está em desacordo com a norma técnica, causando uma superlotação, uma aglomeração de crianças. “Uma coisa é a quantidade de crianças na sala, outra coisa é a sala comportar o número de crianças. A Prefeitura de Belo Horizonte, buscando estratégias políticas para dizer que abriu vagas a mais extras no período de período integral no ano de 2025, foi procurar entre as escolas quais escolas tinham um número menor de alunos e reunir esses alunos em uma única turma, sobrando sala e professor, para transformar em integral”, denunciou.

Procurada pela DeFato, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) disse que “cada sala da EMei Delfim Moreira conta com cerca de 20 alunos, número compatível com a faixa etária atendida e dentro dos parâmetros permitidos para o bom andamento das atividades escolares”.

Leia abaixo a nota completa enviada pela Prefeitura de Belo Horizonte.

“A Secretaria Municipal de Educação (Smed) esclarece que cada sala da EMei Delfim Moreira conta com cerca de 20 alunos, número compatível com a faixa etária atendida e dentro dos parâmetros permitidos para o bom andamento das atividades escolares.

Reforça ainda que a capacidade máxima das salas não foi excedida e que nenhum estudante está sendo prejudicado quanto à qualidade do ensino e ao desenvolvimento das aulas.”

Os pais relatam ainda que a Prefeitura está ciente dessa situação, mas não faz nenhum movimento de mudança em relação às reclamações.