Equipe médica pensou em deixar o papa morrer: ‘Ele estava sofrendo’
O médico ressalta que o momento mais marcante da internação de Francisco foi quando ele deixou o quarto em que estava internado

A afirmação foi feita ao jornal Corriere Dellla Sera, mas salientou que ele esteve consciente durante toda a internação. “Vimos que ele estava em sofrimento. Estávamos todos cientes de que a situação tinha piorado e de que havia risco de ele não resistir.”
Francisco ficou 38 dias internado com uma crise respiratória aguda e teve no enfermeiro Massimiliano Strappetti o responsável em orientar a equipe médica a não desistir. “Tente de tudo, não desista”, disse Massimiliano à equipe médica, conforme relato de Alfieri.
“Durante dias, corríamos o risco de danificar seus rins e medula óssea, mas continuamos, e seu corpo respondeu aos medicamentos e a infecção pulmonar diminui”.
Alfieri relata que o papa teve um segundo momento crítico, “quando aspirou o próprio vômito em uma crise. Foi terrível. ele também tinha consciência de que muitos pensavam que ele tinha morrido, mas ele reagiu com a sua ironia usual”.
O médico ressalta que o momento mais marcante da internação de Francisco foi quando ele deixou o quarto em que estava internado. “Foi a emoção de ver o homem se tornando papa de novo”.
“Tivemos que escolher se pararíamos por ali ou o deixaríamos ir, ou se iríamos em frente e o forçaríamos com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o maior risco de danificar outros órgãos”, disse Alfieri ao jornal italiano, Corriere Della Sera.