Estudo Global de Homicídios aponta três países mais perigosos para turistas

O turista deve se informar mais cedo sobre os países que pretende visitar

Estudo Global de Homicídios aponta três países mais perigosos para turistas
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O recente Estudo Global de Homicídios divulgou dados coletados pelo Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC) em 2023, sobre mortes violentas em 164 países no decorrer de 2022.

O estudo revela que destinos turísticos populares, como a Jamaica e Bahamas, enfrentam altos e graves situações de violência, o que sugere que o turista deve se informar mais sobre os países que pretende visitar.

O Vaticano é considerado o mais seguro, sem ocorrência criminal desde 2015, assim como a Itália, que tem baixos índices de mortes violentas em comparação com demais países do bloco europeu.

Em 2021, o Brasil registrou um número significativo de mortes violentas, igualando-se ao Equador, embora esse país tenha mostrado uma redução elevada nos últimos anos, após o combate pelas autoridades ao crime organizado, com as que ocorrem em São Paulo e atribuídas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Em primeiro lugar no risco aos turistas está a Jamaica, com uma taxa de 53,34 homicídios por 100 mil habitantes em 2022, com total de 1.508 assassinatos ao fim do ano, quase dez vezes a média mundial, com tendência de crescimento desde 2020, quando a taxa era de 47,26 por 100 mil habitantes, totalizando 1.333 assassinatos.

Em segundo lugar, São Vicente e Granadinas, em 2022, que registrou uma taxa de 40,41 homicídios por 100 mil habitantes, com 42 assassinatos no ano, revelando um aumento em relação a 2019, com 19 ocorrências, igual a 18,11 homicídios por 100 mil habitantes.

Trinidad e Tobago, no Caribe, está em terceiro lugar, com o registro de 39,52 homicídios por 100 mil habitantes em 2022, com 605 assassinatos no ano. Aumento significativo em relação a 2021, quando a taxa era de 29,36 mortes intencionais ou 448 homicídios.

O aumento da criminalidade está associada ao tráfico ilegal de armas, conforme demonstra o relatório da ONU, com armamentos utilizados por diversos motivos, como proteção pessoal, pressão social, atividades criminosas e problemas financeiros.