Exposição retrata histórias de mulheres mineiras na busca por direitos

A mostra “Memórias de mulheres mineiras e brasileiras em busca de seus direitos” é uma das iniciativas desenvolvidas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais para discutir a importância do Dia Internacional da Mulher. Realizada pelo movimento “Quem Ama não Mata”, a exposição estará aberta ao público a partir do dia 8 de março, às 9h30, […]

Exposição retrata histórias de mulheres mineiras na busca por direitos
Foto: Divulgação em Redes Sociais

A mostra “Memórias de mulheres mineiras e brasileiras em busca de seus direitos” é uma das iniciativas desenvolvidas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais para discutir a importância do Dia Internacional da Mulher. Realizada pelo movimento “Quem Ama não Mata”, a exposição estará aberta ao público a partir do dia 8 de março, às 9h30, na Galeria de Arte da ALMG.

Para instigar o debate sobre o tema, a exposição retrata a violência sofrida por mulheres ao longo da história e narrar as lutas na conquista por mais direitos e voz na sociedade. A idealizadora e curadora da exposição, Elizabeth Fleury, é doutoranda em Sociologia e autora do “Dicionário Feminino da Infâmia – Acolhimento e Diagnóstico de Mulheres em Situação de Violência”.

Montagem da exposição

A mostra conta com painel cronológico das lutas das mulheres brasileiras, dividido em três tempos: anos 1920/1930; anos 1930/1950 e anos 1960/1980, além da exibição de vídeos de movimentos feministas e de reportagens de TV.

Ainda estarão expostas capas de jornais e revistas, também da década de 1980, período marcado por uma série de assassinatos cometidos por companheiros das vítimas que alegavam “legítima defesa da honra” para justificar os assassinatos.

Além das imagens, livros de temática feminina, do século XIX até os dias de hoje estarão disponíveis para consulta, pelo computador.

A visitação permanece aberta até o dia 22 de março e pode ser guiada mediante agendamento prévio feito a partir do dia 11 de março pelo Whatsapp (31) 99936-3669. As visitas guiadas são feitas às segundas e quartas -feiras pela manhã, e à tarde nas terças e quintas.

Outras expressões artísticas

Além da exposição, outras duas mostras também estarão paralelamente na Galeria de Arte. Uma delas é o varal bordado a mão denominado “Feminicídio, bordando a resistência”, do coletivo Linhas do Horizonte, que trará o nome de mulheres que tiveram suas vidas ceifadas pelo feminicídio.

A outra é “Mulheres cabulosas da história”, projeto da organização Mulheres do Levante Popular da Juventude, com releituras fotográficas de mulheres que são ou foram grandiosas ao longo dos tempos, mas que acabaram invisibilizadas pelo machismo.