Eyal Avramovich, CEO de MineBest – O Futuro da Mineração

A mineração é o pilar da industria cripto. É o coração de todo o processo e o motor que impulsiona a blockchain para que possa trabalhar em contínuo enquanto recompensa os mineiros com novas moedas. Mas à medida que o mundo cripto está evoluindo, torna-se mais dificil e caro minar por si mesmo. Isso é um problema que Eyal Avramovich, CEO de MineBest, pretende resolver.

As criptomoedas  estão se tornando cada vez mais populares. Grandes empresas como Tesla, Paypal, Visa e Starbucks já aceitam ou logo aceitarão  moedas digitais como meio de pagamento para seus produtos e serviços. Os consumidores podem usar criptomoedas nas transações diárias, evitando organizações centralizadas como os bancos. Porém, a maioria ainda usa os métodos convencionais de pagamento. Isso se reflete na quantidade diária de transações feitas com o Bitcoin. Eleva-se a cerca de 330.000 em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os titulares de cartões de crédito só nos Estados Unidos geram 100 milhões de transações diárias.

“A prosperidade e a segurança financeira são uma parte importante das nossas vidas. Contudo, estes aspectos estão associados principalmente aos bancos. Na minha opinião, não só as finanças pessoais, mas também os negocios do futuro não estarão dependentes dos bancos, mas sim às instituições cripto”, disse o inventor, empreendedor em série e CEO do Minebest, Eyal Avramovich.

Não é surpreendente que as criptomoedas continuem a ser um mistério para muitas pessoas. Uma das melhores maneiras de fazer o conceito mais acessível e dar uma olhada nos bastidores. Vamos aprender mais sobre a mineração, um conceito fundamental do mundo das criptomoedas.

 A mineração: não é fácil, mas vale a pena as recompensas.

Em termos simples, a mineração de criptomoedas é uma enorme competição matemática pra ver quem é o mais rápido em resolver os algoritmos complexos. Mas não se preocupe se você não é tão bom com os números, o trabalho duro é feito por dispositivos especiais impulsionados por  uma enorme potência de processamento. Quanto mais rápido trabalha uma máquina, mais rápido encontrarão as soluções.

A corrida não é só pela glória ou o direito de mostrar. A mineração tem um papel vital no ecossistema das criptomoedas. A potência usada no processamento mantém e garante o livro-mestre digital da blockchhain, que é o coração de toda a rede.

A Blockchain é  uma estrutura de armazenamento de base de dados estabelecida numa cadeia de blocos, como o nome sugere.  Toda a informação colocada é compilada num novo bloco e é adicionado à cadeia. Uma vez feito, o libro não pode ser alterado.  Os dados são permanentemente gravados  de modo a permitir o acceso público.

Quando se trata de criptomoedas, a mineração consiste em procesar e registrar todas as transações gravando os dados num novo bloco que é adicionado no final da cadeia. Para criar um novo bloco, as máquinas de mineração especiais usam a  potência de processamento para resolver uma função criptográfica que protege a imutabilidade do bloco. O primeiro mineiro que resolve o puzzle cria um bloco e compartilha com os outros participantes na rede para verificar a sua autenticidade. Se o bloco é confiável, o mineiro é recompensado pelo seu esforço recebendo moedas recém criadas.

BTC: A Mãe de todas a Moedas   

A pergunta fundamental é: Por que precisamos de criptomoedas?  Hoje em dia, quase todas as transferências de dinheiro são supervisionadas por organizações centralizadas como os bancos ou os governos. A crise financeira de 2008 revelou os problemas do sistema.  A criação das criptomoedas foi projetada para oferecer às pessoas  alternativas de gestão financeira, sem um controle das autoridades centrais.

A primeira criptomoeda Bitcoin foi apresentada no final de 2008, no whitepaper de BTC do Satoshi Nakatomo. Foi lançada em 3 de janeiro de 2009 como uma forma descentralizada de moeda digital.

A Bitcoin é executada no blockchain. Apoiada pela criptografía, armazena todas as transações feitas. Graças a uma rede peer-to-peer, não é preciso de um servidor central, e todo o sistema pode trabalhar de modo descentralizado, com participantes de todo o mundo.

Bitcoin opera num espaço descentralizado,  o que não o exime de seguir regras específicas estabelecidas nos seus protocolos internos. A quantidade de moedas já é conhecida, e é limitado 21  milhões e não haverá mais. O calendário de distribuição de moedas também é conhecido pelos participantes na rede.

As recompensas de mineração são reduzidos para metade a cada quatro anos. Este processo é conhecido como halving.No início da mineração da Bitcoin em 2009, um mineiro ganhava 50 BTC por bloco. Em 2012 foi reduzida para metade, a 25 BTC, em 2016 a 12,5 e a partir de 11 de maio de 2020 a recompensa será de 6,25 BTC por completar um bloco.

Esqueça a mineração com um computador portátil

Já se foram os días em que alguém podia se tornar um mineiro com um computador portátil. Assim foi como O Satoshi Nakamoto conseguiu  minar o primeiro BTC. Hoje em dia, já não é possível a mineração solitária usando o método do processador central, devido à enorme potência de processamento na rede.

Outro método de mineração muito popular é a utilização de unidades de processamento gráfico (GPUs). Os mineiros que costumam usá-las crian configurações personalizadas de mineração. Oferecem um nível muito mais elevado de potência computacional e, portanto, uma probabilidade maior de criar um novo bloco. As GPU continuarem a ser utilizadas para minar criptomoedas como Ethereum e Monero.

O tempo não pára e mudou muito desde o lançamento de Bitcoin. O mercado das criptomoedas evoluiu ao mesmo tempo que  viu um grande afluxo de  usuário atraídos por novas oportunidades.  Evidentemente, a mineração também mudou seu foco. Em resposta ao aumento da procura de um hardware avançado, os produtores  começaram a desenvolver novos métodos mais eficientes de mineração de criptomoedas. Para muitos entusiastas do cripto, o hardware ASIC está provando ser uma verdadeira mudança de jogo.

O equipamento foi construido específicamente para minar cripto e ofrece uma maior potência de processamento. Os ASIC  são uma escolha popular para mineração de Bitcoin e outras criptomoedas que compartilham o mesmo algoritmo hash (SHA-256). Porém, as principais desvantagens dos ASIC são os seus preços relativamente altos (até 10 mil dólares para os modelos de última geração) e o seu consumo energético.

A Escolha de MineBest

A mineração de criptomoedas tem sofrido uma rápida  transformação. Ninguém pode ganhar  usando o método antigo DIY. Agora tem um mercado altamente competitivo e é necessário um investimento considerável para se unir a ele. MineBest, uma empresa tecnológica especializada na mineração de criptomoedas tem como objectivo devolver o poder aos entusiastas das criptomoedas, proporcionando-lhes  acesso a infraestruturas de mineração de alta qualidade.

Criada em 2017 por Eyal Avramovich, a empresa permite colher as recompensas da mineração de criptomoedas, entretanto conta com  um provedor de hosting de nível mundial. MineBest administra varias quintas de mineração de criptomoedas de uma capacidade operacional de 160 MW, e uma  expansão atual projetada de 220 MW. Eles proporcionam  instalações e infra-estruturas de ponta, mantidas por especialistas 24 horas por dia.

O Futuro da Mineração

Hoje em dia, a percepção das criptomoedas mudou. já não é só uma questão de “comprar, manter ou vender”. Os usuarios desejam realizar transações no mundo real. Se as capacidades do mundo cripto vão crescer, também o fará a industria de mineração. Estas mudanças dinâmicas inspiram otimismo na perspectiva de Avramovich.

“Espera-se que a mineração de criptomoedas  vai avançar. Claro que haverá algun desafíos, por exemplo,  a atual pandemia global. A par de muitas outras indústrias,  tentamos combatê-la.  Mas acho que estamos em um bom camino para superar possíveis problemas no futuro”, disse o CEO de MineBest.