Forças de segurança realizam operação de combate ao tráfico de drogas no Vale do Rio Doce

Operação Scutu é realizada no Vale do Rio do Doce contra organização criminosa.

Forças de segurança realizam operação de combate ao tráfico de drogas no Vale do Rio Doce
Foto: Divulgação/PMMG

Teve início nesta segunda-feira (25), a operação Scutu que busca impedir as ações de uma organização criminosa que opera em diferentes municípios no Vale do Rio Doce. No momento, 20 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão estão sendo executados. De acordo com as investigações, o grupo é responsável por homicídios, tráfico de ilícito de drogas, associação para o tráfico, crimes patrimoniais, corrupção de menores, e outras criminalidades próximas.

As atuações estão sendo executadas nas cidades de Coluna, Frei Lagonegro, Itamarandiba, Governador Valadares, Guanhães, Paulistas, São João Evangelistas, e São José do Jacuri. A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional Governador Valadares, Promotoria de Justiça em Peçanha e as Polícias Civil, Militar e Penal de Minas Gerais.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Militar fortaleceu as intervenções na região a fim de controlar tais práticas e os integrantes da organização criminosa passaram confrontar os militares por ações violentas tais como resistência, desobediência, ameaças e ataques diversos, com destaque para dois casos em que, no primeiro, colocaram fogo em um veículo estacionado no quartel da PM de Frei Lagonegro e, no segundo, incendiaram o carro de um militar no município de Coluna.

As apurações indicam que, além de desencaminhar os jovens locais para a prática de crimes, parte dos componentes da organização criminosa foi designada para mapear residências rurais e classificar aquelas em que os moradores eram idosos e/ou possuíam armas de fogo em casa. Logo, os jovens se deslocavam até essas casas com atitudes violentas e ameaças graves, além de furtar objetos das vítimas incluindo as armas de fogo.

Colaboram na operação dois promotores de justiça, um delegado da Polícia Civil, 106 policiais militares, 34 viaturas policiais, cães e um helicóptero da PMMG.