Funcionários dos presídios de Itabira e região entram em greve

Técnicos administrativos e servidores que atuam na recuperação de presos cobram melhores salários

Funcionários dos presídios de Itabira e região entram em greve
DeFato
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Entraram em greve, hoje, 26 de fevereiro, funcionários administrativos dos presídios da região – Itabira, João Monlevade e Barão de Cocais. A paralisação também ocorre em cadeias de outras cidades mineiras, a exemplo das regiões metropolitanas do Vale do Aço e Belo Horizonte. Os grevistas querem melhorias salariais e afirmam que o movimento se dará por tempo indeterminado.

Os serviços paralisados são aqueles feitos pelos técnicos administrativos e os que atuam na assistência ao preso, como psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e pedagogos. Eles reivindicam uma equiparação dos salários com demais áreas do setor de segurança.

À imprensa, a secretaria de Administração Prisional informou que os agentes de segurança penitenciários não participam da greve, e, dessa forma, a segurança das unidades não está comprometida.

À frente da greve está o Sindpúblicos. Hugo Barbosa, diretor do sindicato, afirmou que 3.770 servidores aderiram à greve, em todo o estado. O movimento também envolve funcionários dos centros socioeducativos, de internação para adolescentes em conflito com a lei.

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O sindicalista citou que na região de Itabira, Monlevade e Barão houve adesão integral à greve e que permanecem nos setores somente funcionários para atenderem à exigência mínima de 30% em funcionamento. Números específicos não são conhecidos. 

No presídio de Itabira, a direção informou que apenas dois funcionários paralisaram os serviços na seção administrativa. Números da população carcerária que depende dos trabalhos não foram informados.

Nos presídios de João Monlevade e Barão de Cocais, diretores não foram encontrados ou dados não foram repassados.

No fim da manhã de hoje, o governo agendou encontro com sindicalistas para discutir a greve. Conforme o Sindpúblicos, não houve avanço e a paralisação continua. “A greve é por tempo indeterminado até que o governo apresente uma proposta concreta para as reivindicações, assim como tem feito com outras categorias”, manifesta a entidade, em nota enviada a DeFato.